As câ­maras mu­ni­ci­pais de Va­lença e Vila Nova de Cer­veira anun­ci­aram há dias a in­tenção de sair da em­presa Águas do Alto Minho (AdAM), aca­bando assim por darem razão ao PCP e à CDU, que desde o pri­meiro mo­mento aler­taram e de­nun­ci­aram que a pri­va­ti­zação da água con­du­ziria – como con­duziu – à de­gra­dação do ser­viço e ao au­mento dos preços. Por mais dis­cursos que hoje possam fazer al­guns dos seus di­ri­gentes e eleitos, nada apaga as res­pon­sa­bi­li­dades de PS, PSD e CDS en­quanto pro­ta­go­nistas deste pro­cesso, ga­rantem os co­mu­nistas e seus ali­ados do dis­trito de Viana do Cas­telo. Im­porta agora que pre­va­leça o in­te­resse pú­blico pe­rante os in­te­resses pri­vados da AdAM, que acu­mula lu­cros mi­li­o­ná­rios à custa deste ne­gócio. Tal só será pos­sível com a re­versão da con­cessão, como o PCP e a CDU têm exi­gido nos di­versos ór­gãos au­tár­quicos e na As­sem­bleia da Re­pú­blica.