Muitas cen­tenas de pes­soas par­ti­ci­param, sexta-feira, no Porto, num des­file pela paz no mundo e de so­li­da­ri­e­dade com a Pa­les­tina, or­ga­ni­zado pelo CPPC, CGTP-IN, MPPM e Pro­jecto Ruído.

O des­file partiu da Praça da Ba­talha, per­correu a rua de Santa Ca­ta­rina, onde foi sau­dado por cen­tenas de pes­soas, e ter­minou na Pra­ceta da Pa­les­tina, com as in­ter­ven­ções de Joana de Jesus, da USP/​CGTP-IN, José An­tónio Gomes, do MPPM, e Ilda Fi­guei­redo, do CPPC. Os ora­dores de­nun­ci­aram os crimes de Is­rael, o ge­no­cídio do povo pa­les­ti­niano e a cor­rida ao ar­ma­mento dos EUA, NATO e seus ali­ados da UE. Foi também exi­gido o re­co­nhe­ci­mento do Es­tado da Pa­les­tina pelo Go­verno por­tu­guês e um cessar fogo ime­diato e per­ma­nente na re­gião, tal como consta na pe­tição «Pelo re­co­nhe­ci­mento do Es­tado da Pa­les­tina por Por­tugal», já com mi­lhares de as­si­na­turas, lan­çada no pas­sado dia 4 de Junho, que pode ser subs­crita em pe­ti­ca­o­pu­blica.com/​pview.aspx?pi=PT121107.

Esta parte final, mo­de­rada por Joana Ma­chado, do Pro­jecto Ruído, contou ainda com um mo­mento mu­sical e de po­esia, pro­ta­go­ni­zado por Joana Ma­chado.

Viseu
No dia 10 de Junho, mem­bros do CPPC e ou­tros ac­ti­vistas da paz le­varam a cabo, em Viseu, a pin­tura de um mural, acto que foi in­ter­rom­pido por agentes da PSP, que pu­seram em causa a con­cre­ti­zação do mesmo. Apesar de este tipo de ac­ções não ca­recer de qual­quer tipo de au­to­ri­zação, por se in­te­grar no âm­bito da prá­tica e exer­cício de li­ber­dade po­lí­tica, após es­cla­re­cida a le­gi­ti­mi­dade da ini­ci­a­tiva junto das forças de se­gu­rança, a pin­tura do mural foi con­cluída.

Para ontem ao final de dia, em Beja es­tava mar­cada uma con­cen­tração na Praça da Re­pú­blica, por uma «Pa­les­tina livre!».