A FNAM criticou a revisão do regime de admissão de médicos, aprovada no dia 14, por ter sido feita à pressa e com falta de rigor.

Em declarações à imprensa, a presidente da federação considerou que, face aos mil médicos que acabaram a especialidade em Março, o Governo deveria ter aplicado a legislação em vigor, deixando-os entrar rapidamente na carreira e serem colocados, e, só depois, rever as normas de admissão nos concursos.

Joana Bordalo e Sá apontou que, sem a melhoria das condições salariais, de trabalho e de progressão na carreira, de pouco adianta o Ministério da Saúde anunciar a abertura de mais 40 por cento de vagas, face ao número de recém-especialistas.

A dirigente sindical referiu, ainda, que o ministério não deu atenção às sugestões que lhe foram deixadas pela FNAM no passado dia 5.

Joana Bordalo e Sá fez também questão de sublinhar que o novo regime poderá pecar por falta de transparência, ao transferir a responsabilidade pelo procedimento de admissão de médicos para as administrações das unidades de saúde.