Uma delegação do PCP contactou com os trabalhadores do centro de produção da RTP Madeira para valorizar a vitória alcançada na luta contra a precariedade e pela integração nos quadros da empresa: no dia 7, o Juízo do Trabalho do Funchal decidiu que a RTP-Madeira teria de reconhecer a existência de contrato com 24 trabalhadores que prestavam serviço através de empresas externas e recibos verdes.

Na ocasião, o dirigente comunista Ricardo Lume sublinhou que estes trabalhadores «lutaram e venceram, demonstrando que as injustiças não são uma inevitabilidade e que a prática recorrente da utilização de trabalhadores com vínculos precários e de falsos recibos verdes, para o desempenho de necessidades de trabalho permanente, não só viola a lei do trabalho, como representa um factor de instabilidade na vida dos trabalhadores». Esta situação era ainda mais grave quando a empresa em causa é uma empresa pública, que assentava o seu normal funcionamento na utilização abusiva de trabalhadores com vínculos precários, alguns deles há mais de 10 anos.

O dirigente comunista recordou que o PCP esteve na linha da frente na denúncia desta situação.