O Partido Progressista do Povo Trabalhador (AKEL) defende que a política externa de Chipre deve ser baseada no direito internacional, na defesa da paz e na cooperação com todos os Estados, especialmente na vizinhança do Mediterrâneo Oriental, «longe de qualquer lógica de militarização e alianças geopolíticas».
Num comunicado recente, o AKEL reclama das autoridades nacionais uma «posição firme» face ao governo do Reino Unido relativamente ao envolvimento das bases militares britânicas em Chipre nas operações militares de Israel: «Isto é precisamente o que exige a segurança do nosso país e do nosso povo, o direito internacional, mas também os princípios morais básicos para com o povo palestiniano, que está a ser massacrado».
Reafirmando que Chipre se deve tornar uma «ponte de paz e cooperação» e não uma plataforma de lançamento agressiva ou um campo de treino para exércitos estrangeiros, o AKEL garante que o objectivo da luta do seu país deve ser «livrar-se dos exércitos estrangeiros e não sobrecarregar-nos com mais». A presença militar estrangeira na ilha não só não garante a segurança de Chipre e dos cipriotas como acrescenta novos perigos.