PCP integra o Grupo Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica – A Esquerda no Parlamento Europeu

O PCP con­tinua a in­te­grar o Grupo Es­querda Uni­tária Eu­ro­peia / Es­querda Verde Nór­dica – A Es­querda no Par­la­mento Eu­ropeu.

Membro fun­dador do Grupo Con­fe­deral Es­querda Uni­tária Eu­ro­peia, em 1994, o PCP con­tri­buiu sig­ni­fi­ca­ti­va­mente para a de­fi­nição do seu ca­rácter con­fe­deral, que é ca­rac­te­ri­zado, entre ou­tros as­pectos, pela to­mada de de­cisão ba­seada no con­senso e pelo res­peito da in­de­pen­dência e da ini­ci­a­tiva po­lí­tica de cada uma das suas de­le­ga­ções, como re­a­fir­mado nos Prin­cí­pios de fun­ci­o­na­mento do Grupo.

No inicio desta nova le­gis­la­tura do Par­la­mento Eu­ropeu, como ao longo dos úl­timos 30 anos, o PCP pautou a sua pos­tura pela de­fesa do ca­rácter con­fe­deral do Grupo e dos seus prin­cí­pios de fun­ci­o­na­mento, im­por­tante ele­mento que tem con­tri­buído para a co­o­pe­ração entre forças po­lí­ticas di­versas. Foi em de­fesa desse ca­rácter e prin­cí­pios que o PCP con­tra­riou, con­jun­ta­mente com ou­tras de­le­ga­ções, a ten­ta­tiva de os pôr em causa.

Ainda que se man­tenha o prin­cipio da to­mada de de­cisão por con­senso sobre as­pectos fun­da­men­tais do fun­ci­o­na­mento do Grupo – tais como, a de­fi­nição da de­cla­ração de afi­ni­dade po­lí­tica, a com­po­sição, o nome, o re­gu­la­mento ou ainda sobre as­pectos do or­ça­mento ou even­tuais pro­cessos de ex­pulsão do Grupo –, o PCP con­si­dera ne­ga­tivo e ex­pressou a sua dis­cor­dância pela não apli­cação desse prin­cipio a im­por­tantes de­ci­sões da vida do Grupo, o que po­derá con­tri­buir para a ên­fase nas di­fe­renças, a ten­ta­tiva de im­po­sição da opi­nião de uns sobre a opi­nião de ou­tros, o acen­tuar de di­fi­cul­dades.

Con­tri­buindo para a for­mação de con­sensos no Grupo, o PCP con­ti­nuará a in­tervir, neste âm­bito e no âm­bito do Par­la­mento Eu­ropeu, pre­ser­vando a sua au­to­nomia po­lí­tica, exer­cendo os seus di­reitos e uti­li­zando os pro­ce­di­mentos par­la­men­tares ao seu dispor.

Para além de ou­tros as­pectos ne­ga­tivos re­la­tivos ao fun­ci­o­na­mento do Grupo, como o pro­ce­di­mento quanto à de­fi­nição das res­pon­sa­bi­li­dades no seu âm­bito ou quanto à sua com­po­sição, o PCP sa­li­enta que a de­cla­ração de afi­ni­dade po­lí­tica do Grupo agora adop­tada – pelo que contém e pelo que não contém – é re­sul­tado de um pro­cesso mul­ti­la­teral, que não só não re­flecte os po­si­ci­o­na­mentos es­pe­cí­ficos de cada uma das suas di­ver­si­fi­cadas de­le­ga­ções, como não deve ser con­fun­dido com estes.

O PCP con­ti­nuará em­pe­nhado na co­o­pe­ração com ou­tras forças po­lí­ticas no plano Eu­ropeu com vista ao com­bate a uma União Eu­ro­peia cada vez mais ne­o­li­beral, mi­li­ta­rista e fe­de­ra­lista.

Como sempre, o PCP in­ter­virá no Par­la­mento Eu­ropeu em de­fesa dos in­te­resses dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País, da so­be­rania na­ci­onal e da de­mo­cracia, e por uma Eu­ropa de co­o­pe­ração entre Es­tados so­be­ranos e iguais em di­reitos, de pro­gresso so­cial e de paz.

 



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