No dia 11, mais de 90 por cento dos trabalhadores da Carris estiveram em greve, em luta por mais salários, redução do horário de trabalho e melhoria das condições laborais, informou o STRUP.

Esta massiva adesão resultou numa circulação residual de autocarros e eléctricos na cidade de Lisboa, e foi exemplo, de acordo com o sindicato, de «grande unidade e determinação», contra a falta de respostas da administração às suas reivindicações dos trabalhadores.

Serviços mínimos?
O STRUP informou, ainda, em comunicado de dia 8, que o Tribunal Arbitral (que se pronunciou sobre a necessidade de serviços mínimos para a greve) considerou, por unanimidade, como necessários apenas os previstos na proposta do sindicato.

O tribunal não acolheu, assim, a proposta da Carris, que pretendia, de acordo com o STRUP, «serviços máximos».

Mais acções
Os trabalhadores, reunidos em plenário à porta da estação da Pontinha, mandataram, ainda, o STRUP para entregar um pré-aviso de greve de 24 horas para o dia 18 de Setembro, caso a administração os continue a ignorar, e não apareça na reunião marcada para o dia 23 de Julho.

Também no dia 15, tiveram início (por decisão do plenário) greves parciais na empresa, às primeiras e às últimas duas horas de serviço diário de cada trabalhador.