Cen­tenas de tra­ba­lha­dores da CP e da IP reu­niram, no dia 11, em ple­nário, na es­tação de En­tre­campos, Lisboa, en­tre­gando, de se­guida, uma re­so­lução ao Mi­nis­tério das Infra-Es­tru­turas, in­formou a FEC­TRANS.

No do­cu­mento, con­si­derou-se fun­da­mental dar res­posta à va­lo­ri­zação de car­reiras e sa­lá­rios, bem como alagar o ACT da IP a todos os seus tra­ba­lha­dores. O ple­nário exi­giuque o Go­verno e as duas em­presas re­forcem os qua­dros de pes­soal, de­nun­ci­ando, ainda, «so­lu­ções» (pro­postas pelas ad­mi­nis­tra­ções), quer para for­çarem os tra­ba­lha­dores a aguentar mais tra­balho ex­tra­or­di­nário, quer para acei­tarem (como no caso do re­gu­la­mento de car­reiras pro­posto pela CP) a po­li­va­lência.

O ple­nário surge na sequência de ne­go­ci­a­ções entre di­versas or­ga­ni­za­ções sin­di­cais (entre as quais a FEC­TRANS) e a as duas em­presas, tendo já de­cor­rido uma greve na CP no dia 28 de Junho.

Também foi anun­ciado pela fe­de­ração a en­trega por 12 sin­di­catos de um pré-aviso de greve na CP para os dias 22 e 24, úl­timo re­curso na luta por um re­gu­la­mento de car­reiras que va­lo­rize o con­teúdo fun­ci­onal e sa­la­rial dos tra­ba­lha­dores.

Con­di­ci­o­na­mentos

A FEC­TRANS de­nun­ciou, no mesmo dia, a ten­ta­tiva de a ad­mi­nis­tração da CP de criar o má­ximo de di­fi­cul­dades à re­a­li­zação do ple­nário, co­a­gindo tra­ba­lha­dores com ame­aças de faltas in­jus­ti­fi­cadas, algo que con­si­derou como pre­po­tente e ilegal.