A sessão com mo­ra­dores re­a­li­zada em Julho pelo pre­si­dente da Junta de Fre­guesia de Santa Maria Maior «não foi à raiz dos pro­blemas e às so­lu­ções ade­quadas», cri­ticou, em nota de im­prensa, o Or­ga­nismo da Di­recção da Ci­dade de Lisboa do PCP. Sobre as ques­tões com a se­gu­rança que «devem ter res­posta ade­quada», os co­mu­nistas afirmam que «devem ser re­jei­tados os de­va­neios se­cu­ri­tá­rios da vi­gi­lância pri­vada», bem como a «falsa se­gu­rança da vídeo-vi­gi­lância», anun­ci­ados pelo pre­si­dente da Junta de Fre­guesia.

Para o Par­tido, a «so­lução» está, entre ou­tras me­didas, no «re­forço de meios ma­te­riais e hu­manos das forças de se­gu­rança e no po­li­ci­a­mento de pro­xi­mi­dade, numa pers­pec­tiva de acção pre­ven­tiva junto da po­pu­lação», na «re­so­lução do pro­blema da ha­bi­tação, que per­mita a re­po­vo­ação do bairro, vol­tando a criar uma rede so­cial, em vez de doses mas­sivas do vai e vem do tu­rismo», na «me­lhoria da ilu­mi­nação pú­blica» e na «ga­rantia de mais lim­peza, eli­mi­nando o sen­ti­mento de des­leixo e aban­dono».