Re­cla­mando «so­lu­ções ur­gentes para os pro­blemas que afectam os tra­ba­lha­dores da AIMA e o fun­ci­o­na­mento desta», a fe­de­ração e os sin­di­catos da Função Pú­blica emi­tiram um pré-aviso de greve ao tra­balho extra na Agência para a In­te­gração, Mi­gra­ções e Asilo, para vi­gorar de 22 de Agosto até ao fim do ano.

A de­cisão foi anun­ciada num co­mu­ni­cado, emi­tido após uma reu­nião da FNSTFPS/​CGTP-IN com o chefe de ga­bi­nete do se­cre­tário de Es­tado e um as­sessor, no dia 1. La­men­tando que o pró­prio se­cre­tário de Es­tado não ti­vesse con­si­de­rado im­por­tante a sua par­ti­ci­pação, a fe­de­ração expõe o re­lato que apre­sentou, in­sis­tindo na «ur­gência de so­lu­ções po­lí­ticas», para pro­blemas como a falta de tra­ba­lha­dores (que leva ao ex­cesso de tra­balho su­ple­mentar e a si­tu­a­ções de bur­nout).

No co­mu­ni­cado re­fere-se ainda a «ina­cei­tável au­sência de ca­pa­ci­dade de di­recção», o aten­di­mento nas lojas, os riscos de aceitar en­trar na «es­tru­tura de missão» en­car­regue dos 400 mil pro­cessos pen­dentes, a in­te­gração dos me­di­a­dores so­ci­o­cul­tu­rais nos qua­dros da agência, aca­bando com a sub-con­tra­tação através de IPSS.