CT da CGD expõe gestão Macedo

A Co­missão de Tra­ba­lha­dores da Caixa Geral de De­pó­sitos levou já a todos os grupos par­la­men­tares e à Pre­si­dência da Re­pú­blica a sua po­sição sobre a si­tu­ação so­cial e la­boral na CGD e a re­a­li­dade da sua gestão desde 2016 (man­datos 2016-2020 e 2021-2024).

Numa nota de im­prensa, emi­tida a 28 de Agosto, a CT re­lata de­ta­lha­da­mente esta ac­ti­vi­dade ins­ti­tu­ci­onal, que teve por ob­jec­tivo for­necer «in­for­mação fi­de­digna e com­pleta». Ao abordar «as­suntos que ex­tra­vasam os evi­dentes e in­dis­cu­tí­veis re­sul­tados con­so­li­dados da CGD», a CT as­sume ter como pro­pó­sito «des­cons­truir e ex­planar a na­tu­reza e jus­ti­fi­cação dos mesmos e expor a di­fícil si­tu­ação de re­la­ci­o­na­mento entre os tra­ba­lha­dores e esta gestão, a sua ver­tente de­se­qui­li­brada e frac­tu­rante, no que res­peita ao am­bi­ente so­cial que se vive, de forma agra­vada, na CGD».

A CT trata, na nota, a forma como os lu­cros são ob­tidos, a de­gra­dação e di­mi­nuição da es­tru­tura or­gâ­nica de agên­cias a prestar ser­viço pú­blico ban­cário, a re­dução ex­po­nen­cial do quadro de pes­soal, as «ti­po­lo­gias de as­sédio que per­sistem», o con­ge­la­mento de car­reiras dos tra­ba­lha­dores, as as­si­me­trias de re­mu­ne­ração, o in­cum­pri­mento «rei­te­rado e abu­sivo» da le­gis­lação e a vi­o­lação dos di­reitos da Co­missão de Tra­ba­lha­dores.

Também para ser en­tregue nas reu­niões ins­ti­tu­ci­o­nais, a CT da CGD ela­borou e mantém ac­tu­a­li­zado um me­mo­rando acerca da gestão da CGD, sob a li­de­rança de Paulo Moita de Ma­cedo. No pe­ríodo após fé­rias, a CT es­pera ter au­di­ên­cias em co­mis­sões par­la­men­tares, bem como «a ex­pec­tável atenção» do mi­nistro das Fi­nanças, que tu­tela a Caixa, e do pri­meiro-mi­nistro.

 



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