Situado, de novo, no Espaço Central, o pavilhão das artes plásticas foi uma zona de intenso movimento, onde os visitantes, para além da exposição sobre «Os Valores de Abril na Arte Pública Portuguesa», se confrontaram com a novidade de uma instalação artística.
Trata-se de Em Cada Rosto Igualdade, uma instalação artística participativa de retratos, coordenada por Mário Rainha Campos, com três cabines de desenho que funcionam a luz e sombra, em que cada visitante faz um retrato reconhecível de um amigo ou familiar.
Por esta exposição-atelier, passaram milhares de visitantes de todas as idades de que resultaram largas centenas de retratos que integraram um mural colectivo em constante construção.
Na exposição de fotografia Os Valores de Abril na Arte Pública Portuguesa, Pedro Soares apresentou uma selecção de registos de obras no espaço público no pós 25 de Abril, que permitiram transformar e revitalizar significativamente diversos espaços, seja nos grandes centros urbanos ou no interior do nosso país.
Uma exposição que é também um olhar sobre a obra de arte no espaço público e o seu papel na construção de uma identidade colectiva.