«Cumprir e respeitar os direitos das mulheres», lia quem chegava ao Pavilhão da Mulher, que, uma vez mais, deu visibilidade aos direitos das mulheres, à sua luta, quer contra as diversas formas de discriminação e violência, quer pela concretização das suas justas aspirações à igualdade em todas as esferas da vida. Esta é uma causa pela qual o PCP se bate e intervém, na sua luta de todos os dias por um Portugal soberano, de justiça e progresso social e que se insere no seu projecto de uma nova sociedade de emancipação social.

Assinalando os 50 anos de Abril, outras mensagens eram acompanhadas de reivindicações, cada vez mais actuais: «trabalho igual para salário igual», «ser mãe e trabalhadora com direitos», «igualdade no trabalho e na vida» e «não à violência», com palavras, poderosas, como «Abril», «Revolução», «conquistas», «direitos», «futuro», quando a «igualdade e emancipação» são «uma luta com caminho!».

No sábado e domingo, durante a tarde, tiveram lugar os debates, muito participados, «Direito das mulheres ao trabalho com direitos – condição necessária à igualdade e emancipação», com Filipe Costa, Joana Rodrigues, Isabel Cruz e Sofia Lisboa; «Que força é essa amigas. A condição das mulheres na escrita e na música», com Iolanda Oliveira, Isabel Branco, Regina Marques e Sandra Esteves; «A luta das mulheres por soluções concretas que mudam as suas vidas. A política patriótica e de esquerda que o País precisa e que o PCP defende», com Anabela Laranjeiro, Ana Souto, Fernanda Mateus e Sandra Benfica.