- Nº 2662 (2024/12/5)

Segurança interna não pode ser instrumentalizada

PCP

Face à comunicação do primeiro-ministro, na quarta-feira, sobre segurança interna, o Partido emitiu, no dia seguinte, uma nota de imprensa, onde considerou a declaração um «lamentável momento de instrumentalização da actividade policial, e para a qual arrastou os responsáveis máximos das forças de segurança e o director da PJ».

O PCP classificou toda a comunicação como um «inaceitável aproveitamento político», que induziu a população em erro, ao sugerir que os recentes êxitos em várias diligências policiais «resultam da condução do Governo». Além disso, recordou que estas notícias já tinham sido objecto de comunicação pública por parte de cada órgão.

«Importa neste quadro sublinhar que, no Portugal saído da Revolução de Abril, a condução das investigações compete ao Ministério Público», lembrou o Partido, que fez questão de reafirmar que o Governo o que deve fazer é «dotar os profissionais das magistraturas e das forças e serviços de segurança dos meios necessários para o desempenho das suas funções, e pugnar com medidas concretas pela sua valorização material e profissional».