Silves
No dia 17 de Dezembro, a Assembleia Municipal de Silves aprovou, sob proposta da Câmara, o orçamento e as grandes opções do plano (GOP) para 2025, que voltam a ser «ambiciosos e exigentes, alicerçados em finanças públicas saudáveis». Os documentos foram aprovados com os votos a favor dos eleitos da CDU e de um eleito nas listas do PSD, que assume agora a qualidade de independente. Os eleitos do PS e os restantes membros do PSD abstiveram-se. O eleito do Chega votou contra.
A proposta de orçamento aprovada atinge os 80 milhões de euros, prevendo-se que as receitas correntes atinjam 62 milhões de euros e as despesas correntes 48 milhões de euros. As receitas de capital apontam para 11 milhões de euros e as despesas de investimento para 30,8 milhões de euros.
Para além de privilegiar o planeamento plurianual e o rigor e flexibilidade na gestão financeira colocada ao serviço da promoção do investimento, o orçamento para 2025 revela uma fortíssima dinâmica e capacidade na elaboração de projectos, no acesso aos fundos comunitários, na execução de obras e na realização de actividades.
Em www.cm-silves.pt dá-se a conhecer que no concelho «encontram-se em fase de concurso público e em obra 60 empreitadas, no valor global de 25 milhões de euros, sendo que a dinâmica é permanente, incidindo em múltiplas e diversas áreas, como a reabilitação e requalificação urbana, redes de abastecimento de água e saneamento, rede viária, escolas, habitação, saúde, património histórico-cultural, ambiente, desporto, equipamentos e infra-estruturas, entre outras áreas de intervenção».
No plano dos impostos, a autarquia sublinha que o orçamento «mantém a política dos anos anteriores, aplicando a taxa mínima de IMI e o IMI familiar com redução de valor para agregados com 1, 2 e 3 ou mais descendentes», sendo que «a derrama sobre empresas não se aplica no concelho de Silves».