Quem são afinal os terroristas?
Há alguns dias (20 de Dezembro) realizou-se em Havana uma gigantesca manifestação com mais de 500 mil participantes.
Os manifestantes, que, após o desfile, se concentraram frente à Embaixada dos EUA em Havana, exigiam o levantamento do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto a Cuba pela administração dos EUA, assim como a retirada de Cuba da lista de países que os EUA arbitrariamente apontam como ditos «patrocinadores do terrorismo».
A manifestação foi uma vibrante demonstração de que o povo cubano está unido na determinação de decidir soberanamente o seu próprio futuro e de construir o seu projecto de desenvolvimento para o país, livre de pressões e ataques externos.
As marchas em Havana e noutras cidades de Cuba foram uma poderosa resposta do povo cubano à política criminosa conduzida pelos EUA – seja da responsabilidade da administração Trump ou de Biden – e mostrou, mais uma vez, a firmeza das suas convicções patrióticas e revolucionárias.
O povo cubano é um povo lutador pela paz, pelo progresso social, solidário com os outros povos, que aspira a um mundo melhor e que, por isso, resiste ao imperialismo dos EUA, por mais duras que sejam as provas por que tem passado ou venha a passar. E sabe bem, como demonstrou nesta manifestação, que só pela luta, mais cedo ou mais tarde, irá superar o bloqueio.
A inclusão pelos EUA de Cuba na lista de países ditos«patrocinadores do terrorismo», é um acto que, além de criminoso, é falso, imoral e revelador da mais hedionda hipocrisia, quando esta medida é tomada por um Estado, os EUA, que é responsável pelo treino, financiamento e apoio a acções terroristas contra Cuba. Os mesmos EUA que promovem e apoiam a desestabilização, golpes de Estado, grupos que caracterizam a sua acção pelo terror, que realizam invasões militares nos cinco cantos do mundo, que são responsáveis pelo lançamento das únicas bombas nucleares sobre populações,em Hiroshima e Nagasáqui.
Afinal de contas quem são os terroristas?