Greve de 48 horas em Seia

Os trabalhadores da Synchro (Grupo Egor), que garantem o funcionamento do centro de contacto da SU Electricidade (Grupo EDP), em Seia, entraram em greve às zero horas de segunda-feira, dia 20, por 48 horas, para contestarem um despedimento colectivo e a alteração dos horários de trabalho.

Durante a manhã do primeiro dia de paralisação, decorreu uma concentração de protesto, à porta da empresa, na Praça da República, no centro histórico daquela cidade do distrito da Guarda.

Andrea Figueiredo, delegada sindical do SITE Centro-Norte, explicou à agência Lusa que o despedimento colectivo, comunicado na véspera de Natal, abrange sete dos 18 trabalhadores da Synchro em Seia. Por outro lado, a empresa tenciona alterar os horários, «afectando a vida familiar e pessoal» dos trabalhadores.

Ao Seia Digital, um dirigente do sindicato da FIEQUIMETAL/CGTP-IN assinalou que, desde Dezembro de 2023, quando este serviço e os seus cerca de 25 trabalhadores saíram das instalações da EDP para um edifício alugado no centro da cidade, ocorreram sucessivos despedimentos. Se não for travado o mais recente, «ficam apenas 12».

Carlos Veloso referiu àquele jornal online que a Synchro quer impor horários rotativos, incluindo a trabalhadoras com filhos menores, que passariam a sair às 20 horas, quando actualmente saem às 18.

 



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