Apostar no negócio e não na saúde

Tomando posição sobre iniciativas legislativas levadas a debate, dia 23, pelo Chega, Il e CDS, destinadasa flexibilizar e ampliar as parcerias público privadas na saúde, Paula Santos considerou que se trata de «mais do mesmo», ou seja, de propostas que visam «desviar recursos públicos para alimentar os lucros dos grupos privados que tratam a saúde como um negócio». A preocupação destes partidos, acusou, «não é a saúde dos utentes, porque se o fosse o Governo já tinha «aberto um concurso com as vagas necessárias para atribuir médico de família a quem não o tem».

O melhor exemplo de que assim é deu-o a líder parlamentar comunista ao referir o caso bem conhecido da ULS Almada e Seixal: faltam 30 médicos de família, foram autorizados 14, mas o concurso que abriu foi apenas para uma vaga. Isto numa população com milhares e milhares de utentes sem médico de família. Ora, concluiu Paula Santos, se a preocupação dos partidos do Governo fosse a saúde, o «concurso teria as vagas necessárias para dar resposta aos utentes».

 



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