Os chefes de Es­tado da China e da Rússia es­ti­veram reu­nidos no dia 21, por vi­de­o­con­fe­rência, e re­a­li­zaram um in­ter­câmbio sobre temas in­ter­na­ci­o­nais e re­gi­o­nais de in­te­resse comum.

O pre­si­dente chinês, Xi Jin­ping, instou o seu ho­mó­logo russo, Vla­dimir Putin, a con­duzir os vín­culos bi­la­te­rais a um novo nível para res­ponder às «in­cer­tezas ex­ternas». E su­bli­nhou a sua dis­po­sição de tra­ba­lhar com Putin para elevar as re­la­ções China-Rússia a um novo nível em 2025 com o ob­jec­tivo de im­pul­si­onar con­jun­ta­mente o de­sen­vol­vi­mento e a pros­pe­ri­dade de ambos os países e de­fender a equi­dade e jus­tiça no plano mun­dial. En­fa­tizou a ne­ces­si­dade de apro­fundar a co­or­de­nação es­tra­té­gica, apoiar-se mu­tu­a­mente e sal­va­guardar os in­te­resses le­gí­timos de ambas os países, ao mesmo tempo que se for­ta­lece e ex­pande a sua co­o­pe­ração.

Fez um apelo a todos os países no sen­tido de pra­ti­carem um ver­da­deiro mul­ti­la­te­ra­lismo e res­pei­tarem as normas bá­sicas das re­la­ções in­ter­na­ci­o­nais.

As­si­nalou, como pre­si­dente ro­ta­tivo da Or­ga­ni­zação de Co­o­pe­ração de Xangai, que a China co­la­bo­rará com a Rússia e com ou­tros mem­bros para al­cançar uma nova etapa de de­sen­vol­vi­mento qua­li­ta­tivo. Res­saltou, além disso, a ne­ces­si­dade de fo­mentar uma maior co­o­pe­ração no grupo BRICS e avançar na uni­dade do de­no­mi­nada «Sul Global».

Do seu lado, Putin des­tacou que a con­fi­ança mútua, o apoio e a re­lação como iguais, bem como a co­o­pe­ração entre os dois países, per­ma­ne­ceram sem mu­danças apesar do pa­no­rama in­ter­na­ci­onal. Re­alçou com sa­tis­fação que o co­mércio bi­la­teral e a co­la­bo­ração ener­gé­tica con­ti­nuam em bom ritmo, que as vi­sitas mú­tuas de tu­ristas estão a au­mentar e que ambos os países mantêm es­treita co­mu­ni­cação no âm­bito mul­ti­la­teral.

O líder russo disse que Mos­covo tra­ba­lhará com Pe­quim para for­ta­lecer a co­o­pe­ração nos as­suntos mul­ti­la­te­rais e de­sem­pe­nhar um papel po­si­tivo na paz e no de­sen­vol­vi­mento mun­diais.