«Enfrentar a crise habitacional, integrando a sua abordagem no planeamento da cidade, através das deliberações da Carta Municipal de Habitação (CMH) e a classificação e programação dos solos necessários aos seus objectivos» e «contribuir para implantar um sistema de mobilidade, articulado com o sistema de mobilidade à escala metropolitana, assente no transporte público, colmatando desigualdades sócioterritoriais e aproximando a cidade dos cidadãos», são duas primeiras propostas.
O PCP quer também que seja considerado «o planeamento de Lisboa na dimensão ambiental, incluindo a resposta às alterações climáticas, em articulação com o Plano de Acção Climática e o Contrato Climático de Lisboa 2030» e criada «uma rede de equipamentos sociais, culturais, desportivos, de abastecimento e de segurança que funcionem enquanto estrutura de serviços públicos locais essenciais, que sustentam a cidade de 15 minutos».
Pretendem-se, igualmente, «dar consistência ao planeamento de Lisboa à escala metropolitana, articulando o Tejo como centralidade da Grande Lisboa e como espaço de ligação e revitalização essencial à melhoria da qualidade de vida urbana».
Audições temáticas
Esta proposta – que aguarda agendamento – propõe ainda dar início a uma fase de participação pública inicial a partir de cinco audições temáticas em torno das linhas estratégicas enunciadas, contando com a participação de associações, especialistas e munícipes, de forma a recolher um conjunto de contributos que irão enriquecer a proposta.