Presidenciais no Equador com segunda volta em Abril

A can­di­data do Mo­vi­mento Re­vo­lução Ci­dadã (RC), Luisa Gon­zález, pro­gres­sista, e o ac­tual chefe do Es­tado, Da­niel Noboa, da Acção De­mo­crá­tica Na­ci­onal (ADN), de di­reita, dis­pu­tarão a se­gunda volta da eleição pre­si­den­cial no Equador, mar­cada para 13 de Abril.

Se­gundo o Con­selho Na­ci­onal Elei­toral equa­to­riano, os dois can­di­datos ter­mi­naram a pri­meira volta pra­ti­ca­mente em­pa­tados, com uma di­fe­rença de apenas 0,18% dos votos. O can­di­dato da ADN ob­teve 44,16% dos votos e a can­di­data apoiada pelo Mo­vi­mento Re­vo­lução Ci­dadã al­cançou 43,98%.

Em ter­ceira po­sição ficou Le­o­nidas Iza, do mo­vi­mento in­dí­gena Pa­cha­kutik, com 5,25% dos votos, cujo apoio a um ou outro can­di­dato pre­si­den­cial po­derá ser de­ci­sivo na se­gunda volta. Le­o­nidas Iza não des­cartou uma pos­sível apro­xi­mação a Gon­zález. O mo­vi­mento vai reunir-se para de­cidir a sua po­sição, tendo o seu líder de­cla­rado já que não man­terá ne­nhum tipo de diá­logo com a ADN e acu­sado Noboa de «mentir e usar meios do Es­tado em cam­panha».

Nas elei­ções ge­rais de 9 de Fe­ve­reiro, em que também se votou para es­co­lher os 151 de­pu­tados da As­sem­bleia Na­ci­onal, o Mo­vi­mento da Re­vo­lução Ci­dadã con­se­guiu 67 lu­gares e a ADN 66. O Pa­cha­kutik elegeu nove de­pu­tados, o Par­tido So­cial Cristão quatro e ou­tras forças po­lí­ticas cinco.

A ins­ta­lação da As­sem­bleia Na­ci­onal está mar­cada para 24 de Maio, quando também to­mará posse o novo go­verno saído da se­gunda volta da eleição pre­si­den­cial.

 



Mais artigos de: Internacional

Palestinianos resistem a ameaças, agressões e violações das tréguas

O acordo de cessar-fogo entre a re­sis­tência pa­les­ti­niana e Is­rael per­siste apesar das re­cor­rentes vi­o­la­ções por parte das forças is­ra­e­litas, das ame­aças dos EUA e da agressão is­ra­e­lita que se in­ten­si­fica na Cis­jor­dânia. O Go­verno por­tu­guês as­sume a sua cum­pli­ci­dade ao bran­quear a po­lí­tica de Is­rael de ocu­pação e agressão.

Conversações na Arábia Saudita entre delegações da Rússia e EUA

Os EUA e a Rússia ava­liam a pos­si­bi­li­dade de nor­ma­li­zação do diá­logo, das suas re­la­ções bi­la­te­rais e de de­bater di­versos temas, no­me­a­da­mente o con­flito que se trava na Ucrânia. De­le­ga­ções dos dois países man­ti­veram esta se­mana con­ver­sa­ções de alto nível em Riade, cujo teor será co­mu­ni­cado aos pre­si­dentes russo e norte-ame­ri­cano.

União Africana aponta ao desenvolvimento

A 38.ª Ci­meira da União Afri­cana (UA), reu­nida em Abis Abeba nos dias 15 e 16, as­sumiu a paz e a se­gu­rança como con­di­ções in­dis­pen­sá­veis para ma­te­ri­a­lizar as as­pi­ra­ções de de­sen­vol­vi­mento dos povos do con­ti­nente.

Contradições em Bruxelas, Munique e Paris

A reunião do grupo de apoio à Ucrânia e a reunião ministerial da NATO, ambas realizadas em Bruxelas, e a Conferência de Segurança de Munique, evidenciaram divergências e contradições entre os EUA e a União Europeia, perante a política da administração Trump. O relacionamento dos EUA com os “europeus”, em que se insere a...

Trump, Musk e a vertigem de despedir tudo

Trump e os seus amigos bilionários deram início à campanha mais agressiva de destruição das funções sociais do Estado da história dos EUA. Desde que foi eleito, Trump coagiu 75 mil trabalhadores do governo federal a reformarem-se antecipadamente e começou uma campanha de despedimento de 200 mil novos funcionários em...