É preciso capacitar a STCP e garantir direito à mobilidade

O PCP reuniu, no dia 10, com a Co­missão de Tra­ba­lha­dores da STCP e com o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores Ro­do­viá­rios Ur­banos do Norte para ava­liar a si­tu­ação da em­presa que as­se­gura o ser­viço de trans­porte ro­do­viário na ci­dade por­tu­ense.

STCP pre­cisa de pelo menos mais 40 mo­to­ristas

Faltam mais de 40 mo­to­ristas e existem di­versos pro­blemas de or­ga­ni­zação dos ho­rá­rios, car­reiras e ser­viços – foram estas as prin­ci­pais con­clu­sões dos en­con­tros em que par­ti­cipou também Al­fredo Maia, de­pu­tado do PCP na As­sem­bleia da Re­pú­blica, eleito pelo cír­culo elei­toral do Porto.

De acordo com uma nota do Par­tido, são estes os pro­blemas que estão na origem das fa­lhas, atrasos e dos co­muns in­cum­pri­mentos dos ser­viços pres­tados pela So­ci­e­dade de Trans­portes Co­lec­tivos do Porto (STCP). Si­tu­ação que apenas «não é mais grave pelo tra­balho ex­tra­or­di­nário as­se­gu­rado por muitos mo­to­ristas».

As reu­niões con­fir­maram ainda as crí­ticas que o PCP tem di­ri­gido às au­tar­quias que gerem a STCP, como a au­sência de me­didas para a con­tra­tação e fi­xação de tra­ba­lha­dores. Para isso, se­gundo a nota, é ne­ces­sária a va­lo­ri­zação sa­la­rial, o com­bate à des­re­gu­lação dos ho­rá­rios de tra­balho e o res­peito pelos di­reitos dos tra­ba­lha­dores. Os co­mu­nistas por­tu­enses exigem ainda que os ser­viços da STCP se alar­guem a toda a toda a Área Me­tro­po­li­tana do Porto.

Metro do Porto

Também a CDU exigiu, no dia 6, que o Go­verno – como en­ti­dade que tu­tela o Metro do Porto e, em si­mul­tâneo, o seu prin­cipal ac­ci­o­nista – as­suma pu­bli­ca­mente as suas res­pon­sa­bi­li­dades sobre a si­tu­ação das vá­rias em­prei­tadas da em­presa na ci­dade. De acordo com uma nota da co­li­gação, há muito que a CDU tinha iden­ti­fi­cado di­versas pre­o­cu­pa­ções com o pro­jecto de tra­çado das novas li­nhas de metro e me­trobus na ci­dade.

«In­fe­liz­mente, aquando das cha­madas de atenção da CDU» – num mo­mento em que ainda seria pos­sível re­verter, em parte, al­gumas das op­ções to­madas – a Câ­mara Mu­ni­cipal do Porto, o seu pre­si­dente e os par­tidos que o apoiam (CDS e IL), bem como o PS e PSD, «des­de­nharam-nas, con­si­de­rando-as ino­por­tunas e er­radas». «Hoje, co­meça a ser con­sen­sual que a CDU tinha razão, mas as op­ções to­madas são já pra­ti­ca­mente ir­re­ver­sí­veis».

A CDU re­fere-se, por exemplo, ao mé­todo cons­tru­tivo que está a ser uti­li­zado na linha Rosa, em des­favor do mé­todo por in­ter­médio de tu­ne­la­dora, que tem pro­vo­cado inú­meros trans­tornos na su­per­fície e à obra de me­trobus na Ave­nida da Bo­a­vista que apesar de con­cluída há quatro meses, con­tinua à es­pera do ma­te­rial cir­cu­lante e de um sis­tema de abas­te­ci­mento fun­ci­onal de hi­dro­génio verde.

 

Me­lhores li­ga­ções fer­ro­viá­rias no dis­trito de Beja

No dia 10, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Beja (DORB) do PCP con­si­derou «ina­cei­tável» a opção do Go­verno de aban­donar o pro­jecto de elec­tri­fi­cação do troço fer­ro­viário de Beja - Ou­rique/​Fun­cheira. De acordo com a or­ga­ni­zação, é este o troço que vi­a­bi­liza, por exemplo, os ra­mais de Al­jus­trel e Neves - Corvo, que con­tri­buem de­ci­si­va­mente para a vi­a­bi­li­dade eco­nó­mica da Linha do Alen­tejo.

 



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