Seixal reclama melhoria de condições das forças de segurança

O pre­si­dente da Câ­mara do Seixal (CMS) es­teve reu­nido, a pe­dido do mu­ni­cípio, com a mi­nistra da Ad­mi­nis­tração In­terna (MAI), Mar­ga­rida Blasco, a quem re­forçou a ne­ces­si­dade da me­lhoria das ins­ta­la­ções das forças de se­gu­rança no con­celho.

Go­verno de gestão pode tomar de­ci­sões e me­didas, como o re­forço de efec­tivos

Em causa está, por exemplo, a ur­gente cons­trução da Di­visão Po­li­cial do Seixal e do Quartel da Guarda Na­ci­onal Re­pu­bli­cana (GNR) de Fernão Ferro, assim como a re­qua­li­fi­cação do Posto da GNR de Al­deia de Paio Pires.

A reu­nião serviu igual­mente para Paulo Silva re­a­firmar junto da mi­nistra do MAI que, além da me­lhoria das ins­ta­la­ções de tra­balho destes pro­fis­si­o­nais, é ne­ces­sária a co­lo­cação de mais efec­tivos para res­ponder às ne­ces­si­dades ac­tuais, bem como os meios ma­te­riais para a re­a­li­zação da sua ac­ti­vi­dade. Se­gundo o mu­ni­cípio, o nú­mero de efec­tivos, ao longo dos úl­timos 20 anos, di­mi­nuiu para cerca de me­tade, en­quanto a po­pu­lação re­si­dente no con­celho tem au­men­tado.

Todos os es­forços pos­sí­veis
O Posto Ter­ri­to­rial da GNR de Al­deia de Paio Pires ne­ces­sita de obras ur­gentes de ma­nu­tenção, con­ser­vação e de am­pli­ação para al­bergar, com dig­ni­dade, as novas va­lên­cias da GNR, en­quanto o Posto Ter­ri­to­rial de Fernão Ferro, que re­sulta da adap­tação de uma mo­radia, não reúne con­di­ções de se­gu­rança para mi­li­tares e o equi­pa­mento ne­ces­sário, além de não ter con­di­ções de con­forto e pri­va­ci­dade para o ci­dadão. Acresce que, pelo es­paço, é paga uma renda ele­vada, a qual, nos pri­meiros 15 anos, foi su­por­tada pela CMS e custou ao or­ça­mento mu­ni­cipal o mon­tante de 214 mil euros. Ac­tu­al­mente, a renda está a ser su­por­tada pelo MAI.

«O mu­ni­cípio já dis­po­ni­bi­lizou um ter­reno para a cons­trução do quartel, to­davia pa­rece que o Mi­nis­tério pre­fere con­ti­nuar a pagar uma renda ele­vada por um es­paço sem con­di­ções do que cons­truir um quartel da GNR em Fernão Ferro», re­fere a CMS, em nota de im­prensa.

Por seu lado, as ins­ta­la­ções da PSP, no Seixal, fun­ci­onam num edi­fício que não apre­senta as con­di­ções ne­ces­sá­rias para um bom fun­ci­o­na­mento. Por essa razão, em Ja­neiro de 2009, a CMS cedeu um ter­reno mu­ni­cipal para a cons­trução de novas ins­ta­la­ções para a PSP do Seixal, si­tuado na Quinta do Ca­bral, Ar­ren­tela. Pas­sados 16 anos, ainda não foi cons­truído o equi­pa­mento.

Paulo Silva afirmou, en­tre­tanto, que aquela reu­nião foi «mais um re­forço que a au­tar­quia está a fazer junto do Mi­nis­tério res­pon­sável pelas forças de se­gu­rança para que sejam dadas aos pro­fis­si­o­nais e à po­pu­lação as con­di­ções dignas de um ser­viço pú­blico de se­gu­rança e pro­tecção».

 



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