PCP alerta em Évora para bomba fotovoltaica

Face à pro­li­fe­ração de cen­trais fo­to­vol­taicas no dis­trito de Évora, sem que sejam tidas em conta as ne­ces­si­dades da re­gião e a opi­nião das po­pu­la­ções, o PCP de­nuncia o fa­vo­re­ci­mento do grande ca­pital.

Os go­vernos de PS e PSD/​CDS, também nas ques­tões da energia, fa­vo­recem o grande ca­pital


Num comunicado recente, o Executivo da Organização Regional de Évora do PCP começa por reafirmar a importância que confere às «fontes de energia renováveis, onde se integram a solar fotovoltaica e a eólica», na perspectiva de uma política energética que responda às reais e potenciais necessidades do território. Porém, salienta, tal desiderato «não pode colocar em causa o bem-estar das populações e o ordenamento sustentável dos territórios».

Em causa está o anúncio de ins­ta­lação de três cen­trais fo­to­vol­taicas no con­celho de Évora que, jun­ta­mente com ou­tras infra-es­tru­turas (sis­temas de ar­ma­ze­na­mento em con­ten­tores, cen­tros elec­tro­pro­du­tores, li­nhas eléc­tricas aé­reas e sub­ter­râ­neas de de­zenas de qui­ló­me­tros, postos de trans­for­mação e su­bes­ta­ções ele­va­tó­rias, etc.), ocu­parão cerca de 1500 hec­tares.

O PCP acusa os go­vernos de PS e PSD/​CDS de se­me­arem a ilusão de que é pos­sível, no médio prazo, «al­cançar a pro­dução total de elec­tri­ci­dade ne­ces­sária através de fontes re­no­vá­veis (não ex­clu­si­va­mente fo­to­vol­taica)» e de terem op­tado por se­guir uma «ló­gica de fa­vo­re­ci­mento do grande ca­pital». O Par­tido de­nuncia a cri­ação de con­di­ções para a «exis­tência de pri­o­ri­dade para os grandes pro­jectos», que se ca­rac­te­rizam ainda por se con­cen­trarem em áreas pró­ximas das su­bes­ta­ções da rede de trans­porte de elec­tri­ci­dade a cargo da REN.

Ques­ti­o­nando se se es­tará pe­rante uma «bomba fo­to­vol­taica», o PCP re­la­ciona este tipo de ocu­pa­ções fre­né­ticas do solo com as que se en­con­tram apon­tadas na mal de­sig­nada Lei dos Solos: «num caso, sob o pre­texto da tran­sição ener­gé­tica, noutro para uma su­posta re­so­lução da crise ha­bi­ta­ci­onal.» Em ambos, de­nuncia, estão sub­ja­centes os ne­gó­cios pri­vados, as rendas e, em al­guns casos, a es­pe­cu­lação.

O Grupo Par­la­mentar do PCP já ques­ti­onou o Go­verno acerca desta questão.

 



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