Escritora, actriz, professora e activista política, Maya Angelou, pseudónimo de Marguerite Ann Johnson, nasceu em St. Louis, nos Estados Unidos. Com uma história de vida particularmente traumática, incluindo a violação de que foi vítima na infância, Maya Angelou revela-se uma força da natureza. Com uma obra marcada pela crítica social, de condenação do racismo e de defesa dos direitos das mulheres, foi membro do Harlem Writers Guild, a mais antiga organização de escritores afro-americanos com sede em Nova Iorque, onde conheceu Martin Luther King e outras destacadas figuras da época; ganhou um Tony Award; foi nomeada para um Emmy; trabalhou como editora e escritora freelancer no Egipto e no Gana. Atraída pelo Pan-africanismo, conviveu com Malcom X. A publicação das suas memórias, iniciada em 1969 com o clássico I Know Why the Caged Bird Sings (Sei Por que Canta o Pássaro na Gaiola), consagram-na como escritora. Para além da série autobiográfica, publica muitos outros romances e livros de poesia, firmando-se como uma das mais proeminentes figuras femininas na literatura. Por ordem da administração Trump, 381 livros foram retirados da biblioteca da Academia Naval dos EUA, no início deste mês. Entre os censurados está I Know Why the Caged Bird Sings, de Maya Angelou.