O STAL organizou, em Tavira, no dia 12, diversas e participadas iniciativas no âmbito do seu 50.º aniversário, que decorre sob o lema «1975-2025: 50 anos a construir o futuro com os trabalhadores».
Ao longo da discussão, foram diversos os temas abordados, desde a luta contra o aumento (e pela redução) dos horários de trabalho a outras muitas lutas levadas a cabo pelo sindicato ao longo dos anos.
«Os trabalhadores têm de saber que são a força maior e motriz que muda o seu local de trabalho, o seu País, e o mundo», sublinhou, durante o debate, Cristina Torres.
A esta iniciativa seguiu-se, da parte da tarde, uma arruada pelas ruas de Tavira, que seguiu em direcção ao Parque de Feiras e Mercados, onde decorreu um momento cultural que contou com os músicos Domingos Caetano, Luís Guilherme, Nádia Catarro, Carlos Granito, Rafael, e o grupo de cante alentejano Estrelas do Sul. O momento contou, ainda, com declamação de poesia por Maria José Borralho e Maria João Mota.
«Estas comemorações reafirmam e reforçam o papel indispensável e insubstituível do STAL no movimento sindical unitário, pela defesa dos direitos dos trabalhadores da Administração Local, por uma actualização salarial progressiva que melhores as suas condições de vida e de trabalho», destaca o sindicato, em comunicado sobre as iniciativas.
A realização do aniversário em Tavira (organizado pelas direcções nacional e regionais de Beja, Évora e Faro do STAL) prende-se com o facto de naquela cidade, a 19 e 20 de Abril de 1975, ter sido aprovada, em plenário, a comissão coordenadora transitória da organização.
Nascisdo na Revolução de Abril, o STAL foi formalmente fundado a 24 de Agosto de 1975, com uma assembleia constituinte no Porto, após anos de proibição da organização sindical dos trabalhadores da Administração Pública, durante o fascismo, e depois da constituição, em 1974, da Organização Pró-Sindicato da Administração Pública e Local.