- Nº 2685 (2025/05/15)

Algarve – terra ao sul terra de Abril

CDU

O Jardim Manuel Bivar, em Faro, foi o local do grande comício da CDU, no Algarve, na passada quinta feira, 8. Sob o lema «Salvar o SNS», a iniciativa contou com intervenções de Catarina Marques, Heloísa Apolónia e Paulo Raimundo.

Foram muitos os apoiantes da CDU que se juntaram para participar no grande comício da CDU na região. Destacou-se, ao longo da noite, a centralidade da luta pelo SNS, luta também de todos os profissionais de saúde, como os mais de 250 que já deram o apoio à CDU.

Antes do momento das intervenções, António Elário e Miguel Galrito contribuíram para a dinamização de um ambiente positivo, animando os presentes com um conjunto de músicas.

Dar voz ao Algarve
Apresentando o momento político, a mandatária regional, Carina Carmo, deu a palavra à primeira candidata da CDU pelo círculo do Algarve, Catarina Marques. Durante esta campanha, onde aquilo que mais se ouve são as «dificuldades de quem trabalha ou vive da sua reforma», urge combater as dificuldades e avançar, de uma vez por todas, com a construção do Hospital Central do Algarve, «recusando o modelo PPP». Para avançar, é preciso deixar de depender da «mono-actividade do turismo» e deixar de descurar as restantes «dimensões da produção». De seguida, Heloísa Apolónia, focou a importância do contacto e esclarecimento. Denunciou ainda as intenções de privatização da direita sejam as de «pôr a saúde nas mãos dos privados» ou, quanto à água, onde «a sede de privatização é real». Só uma CDU mais forte serve para construir um «Portugal onde vale a pena viver», «desse Abril que está por cumprir.»

Mais CDU é mais saúde
Intervindo posteriormente, Paulo Raimundo apelou aos «trabalhadores, populações e juventude» para que «dêem um murro na mesa e virem o tabuleiro deste jogo», «onde ganham sempre os interesses dos grandes grupos». Assinalou ainda que, quanto ao SNS, existem dois caminhos – o desmantelamento ou a salvação – e «para a CDU, não há nenhuma dúvida sobre o caminho». Valorizar os seus profissionais e rejeitar o caminho de privatizações que garante «um belo negócio para aqueles que fazem da nossa saúde uma doença». É preciso investir em todas as vertentes do SNS, garantindo a redução do custo dos medicamentos e o fim dos obstáculos no acesso à IVG. Como a «democracia não se garante sem acesso à saúde», o que se coloca é salvar o SNS, aquele que «não nos pergunta qual a apólice do seguro, a doença, ou o dinheiro que temos na conta.»