Está a decorrer em Windhoek, capital da Namíbia, desde o início desta semana e até domingo, 25, a assembleia geral da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), que conta com a participação de dezenas de organizações juvenis oriundas de todo o mundo.
Para a Juventude Comunista Portuguesa (JCP), que participa activamente nos trabalhos da assembleia, «o imperialismo tem vindo a tornar-se cada vez mais agressivo, intensificando processos de ingerência e desestabilização, impondo bloqueios económicos e outras medidas coercivas, aumentando as despesas militares e fomentando a corrida aos armamentos, promovendo a guerra, conduzindo a Humanidade – e particularmente a juventude – para o abismo».
Ao mesmo tempo, realça a JCP, o imperialismo «tem promovido concepções e projectos reaccionários, obscurantistas e fascistas, o agravamento da exploração, o retrocesso nos direitos sociais e dos trabalhadores, os ataques aos direitos e liberdades democráticas e à soberania dos povos, a pilhagem de recursos e o neocolonialismo».
No entanto, as intenções do imperialismo são confrontadas com a resistência e a luta dos povos, bem como da juventude, lutas que «devem ser desenvolvidas e reforçadas», valorizam os jovens comunistas portugueses. Nomeadamente, reafirmando o carácter anti-imperialista e unitário da FMJD e reforçando a luta por uma vida melhor para a juventude em todo o mundo, pelos seus direitos, incluindo o acesso à água potável e à alimentação, à educação gratuita, aos direitos laborais, aos cuidados de saúde, à habitação, ao acesso à cultura e ao desporto, à soberania e ao progresso social.
A JCP está confiante de que, através de esforços conjuntos e convergentes das entidades que integram a FMJD – a maior e mais significativa organização juvenil anti-imperialista –, é possível fortalecer a luta pela paz, a liberdade, a democracia e a justiça social por todo o mundo.