A ideia foi destacada na apresentação pública dos primeiros candidatos da CDU aos órgãos autárquicos do concelho de Palmela, que decorreu no renovado Largo de São João Baptista e contou com a presença de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP. Estiveram presentes muitas centenas de pessoas – eleitos, candidatos, activistas da CDU –, às quais se juntaram muitas outras, atraídas pela curiosidade em torno daquela moldura humana e pelos sons vibrantes dos Bardoada – Grupo do Sarrafo, de Pinhal Novo.

O primeiro a subir ao palco foi Adílio Costa, mandatário da CDU para o concelho de Palmela, reconhecido pela sua vasta experiência autárquica, dedicada à população. Seguiram-se Álvaro Amado, actual presidente da Câmara Municipal de Palmela (CMP), apresentado como cabeça de lista da CDU à Assembleia Municipal (AM), e Ana Teresa Vicente, candidata à presidência da CMP. Foram também anunciados os primeiros candidatos às freguesias: António Mestre (Quinta do Anjo), Carlos Almeida (Pinhal Novo), Cecília de Sousa (União de Freguesias de Poceirão e Marateca) e Regina Marques (Palmela).

Álvaro Amado destacou o «projecto autárquico único» da CDU, que qualificou como diferenciador, aglutinador de vontades, abrangente, unitário e exemplar na história da democracia portuguesa, reconhecido pelo trabalho, honestidade, competência e seriedade. Neste final de ciclo, afirmou ainda que Palmela «voltou a bater todos os recordes de investimento», elevando os «indicadores de desenvolvimento» em todas as freguesias do concelho.

Sobre os candidatos da CDU, Afonso Luz, da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes», afirmou que são «uma garantia de seriedade e confiança, não por mera declaração de intenções, mas por provas dadas». «É preciso dar valor à seriedade, para que se possa garantir que os recursos públicos são bem geridos e usados em benefício das populações e do desenvolvimento sustentável», salientou.

Desafio para o futuro
Seguiram-se as palavras de Ana Teresa Vicente, que lançou o desafio de continuar a «mobilizar e agregar às nossas equipas gente jovem e gente madura, homens e mulheres com experiências diferentes, unidos por uma enorme motivação». «Mais do que nunca, desde a conquista da liberdade – 50 anos depois do 25 de Abril –, importamo-nos com a qualidade da democracia que queremos para as nossas vidas, e com a evolução dos territórios que ajudámos a transformar ao longo de muitos anos», assegurou a candidata.

Depois de se terem construído redes de infra-estruturas básicas, equipamentos culturais e desportivos, bibliotecas e escolas de qualidade, bem como espaços públicos e programas de cooperação diversificados com vários parceiros do concelho, a candidata afirmou que, hoje, a «preocupação comum» é «implicar mais as populações na reflexão sobre as condições de vida neste território, partilhando projectos e políticas, e assumindo, desde já, que é de vital importância contribuirmos todos para o processo de requalificação da nossa democracia».

Apresentou outras propostas, como «pugnar pela densificação populacional e funcional em núcleos urbanizados, numa organização espacial onde seja possível perceber claramente onde está o campo e onde começa a cidade». Deu como exemplo o «peso da população jovem e em idade activa», considerando-o «um bom e estimulante desafio para a nossa governação autárquica».

Projecto de confiança
A sessão encerrou com palavras de confiança do Secretário-Geral do PCP no projecto da CDU para «levar por diante o direito a viver melhor nesta bela terra», um projecto que está «ao serviço das pessoas», defendendo «a habitação, o ambiente, o movimento associativo e popular, a cultura, o desporto, os idosos, as crianças e a juventude».

«Até apoiantes de outros partidos políticos se juntam a esta batalha autárquica, lado a lado com a força que dá resposta aos problemas e aos anseios das populações», garantiu, concluindo: «Palmela precisa de mais CDU, do seu povo mobilizado e exigente, próximo, capaz de levar por diante a justa reivindicação de viver melhor na sua terra».