O Avante! acompanhou esta primeira jornada de trabalho na Quinta da Atalaia e pôde constatar o entusiasmo, a alegria e o esforço colectivo com que se realizou. Estiveram envolvidos camaradas das organizações regionais de Lisboa, Setúbal e Santarém, da JCP e muitos outros amigos. Nesta primeira jornada, como sempre sucede, aliás, ao trabalho militante, solidário e amigo juntou-se o convívio e a alegria de quem procede ao erguer desta esplêndida obra colectiva.

Foram diversas as tarefas que ali foram executados neste primeiro fim-de-semana, desde logo a planificação do trabalho futuro. Isto verificou-se no posto de Saúde (que acompanha a construção e os três dias de Festa), na área da Ciência, com a realização de reuniões de planificação e discussão de conteúdos, e na zona onde será a Cidade da Juventude, onde um esforçado grupo de jovens procedia ao levantamento de necessidades para a elaboração e execução de um plano meticuloso de construção (que vai envolver largas centenas de jovens) daquele que vai ser um especial ponto de concentração dos jovens na Festa.

Trabalhou-se também na limpeza do terreno, na preparação dos espaços onde serão erguidos os pavilhões e o Palco 25 de Abril (com tudo o que ali vai estar envolvido: som, luz, preparação dos camarins para que os artistas ali possam encontrar as melhores condições de acolhimento, a própria concepção do palco), a requalificação de coberturas dos sanitários e do pavimento do polidesportivo, a preparação do Espaço Criança…

Mais marcante ainda do que o forte calor que se sentiu, foi o calor humano na concretização das tarefas, que seguramente acompanhará todo o processo de construção da Festa, para que ela seja mais uma vez a Festa da liberdade, da democracia, da cultura. A Festa dos trabalhadores, do povo, da juventude. A Festa da solidariedade internacionalista e da paz. A Festa dos valores de Abril.

Uma Festa, aliás, para todos os que se revêem nos objectivos por que lutam os comunistas e tantos outros democratas e patriotas. Mas também, para os que vão à Festa (muitos, pela primeira vez) pelo convívio, pela alegria contagiante que ali ganha vida, ou, simplesmente, porque ali se sentem bem, mesmo que não compreendam (ainda) ou não saibam explicar porque é que isso ali acontece.

Começa agora uma espécie de contagem decrescente com muitas jornadas de trabalho – envolvendo as organizações e sectores do Partido, mas também muitos amigos do PCP, da JCP e da própria Festa – nos dois meses que faltam até à abertura das portas daquela que voltará a ser a maior iniciativa política e cultural do País, marcada para 5, 6 e 7 de Setembro.