Mulheres da CDU «estão sempre lá» por uma vida melhor

Lazer, convívio e afirmação de direitos foram palavras de ordem no já emblemático Passeio das Mulheres CDU do Porto que se realizou no dia 6. Em Vilar de Mouros, Caminha, com as largas dezenas de participantes, esteve também Paulo Raimundo.

O Passeio das Mulheres CDU realiza-se há 35 anos

Há 35 anos que se realiza o Passeio das Mulheres CDU do Porto, uma jornada que «permanece viva, forte e cada vez mais necessária», como salientou Fátima Almeida, do Grupo de Trabalho das Mulheres CDU, na apresentação do momento político da tarde.

O Passeio das Mulheres não é apenas um momento político, mas sim de um momento de afirmação política das «mulheres trabalhadoras, das mulheres de classe, das mulheres que fazem a diferença na sua vida quotidiana e na construção de uma sociedade mais justa».

Como em Vilar de Mouros se deu conta, ao longo destes 35 anos, a par das mais puras expressões de fraternidade, o passeio foi palco de numerosas denúncias e reivindicações políticas: da precariedade no trabalho, aos cortes nas pensões e nas reformas, da falta de habitação digna às dificuldades no acesso aos serviços públicos. Todas as questões que afectam ou afectaram a vida das mulheres, e da sociedade em geral, por lá passaram. Em todos esses momentos, a CDU esteve presente «com uma voz clara, firme e comprometida com a justiça social».

«A luta das mulheres pela sua emancipação é uma luta secular. Uma luta que tem que continuar, pois é essa luta diária o motor para elevar condições de vida das mulheres, dos trabalhadores, da população», salientou Diana Ferreira, já no final do uso da palavra. A candidata à Câmara Municipal do Porto dedicou uma parte da sua atenção aos problemas autárquicos da cidade invicta, mas, como não podia deixar de ser, dirigiu-se em particular às mulheres ali presentes: «às mulheres que trabalham, trabalham por turnos; às que se levantam de madrugada para trabalhar, ainda os filhos dormem; às que acumulam o trabalho de fora com o trabalho doméstico; às que cuidam dos filhos, dos pais, dos cônjuges; às que estão sozinhas, com e sem filhos; às que fazem contas diárias para que o salário chegue ao fim do mês; às que trabalharam uma vida inteira, muitas agora com baixas reformas e continuam a cuidar de filhos e netos; às que sofrem diferentes tipos de violência, discriminação, pressão nos locais de trabalho, na sociedade e na família, com situações de violências doméstica».

A todas essas mulheres Diana Ferreira assegurou que podem «contar com a CDU para combater todas as formas de violência, exploração, opressão e discriminação» e para a «valorização de salários e das pensões, pelo pleno acesso à saúde, educação, à protecção social e à habitação».

«Quinteto de retrocesso»
Foi com a ideia-chave da política do «quinteto do retrocesso» que Paulo Raimundo iniciou a sua intervenção, dirigindo-se a todas as mulheres que sabem, independentemente de votos e apoios passados, que é na CDU que está a força que pode melhorar condições de vida.

Com PSD, CDS, Chega, IL e PS, são os baixos salários e pensões, a precariedade e a desregulação da vida que grassam, mas os apertos e sacrifícios que a sua política representa para vida da maioria, «atingem de forma particular as mulheres».

O País onde o custo de vida que não pára de aumentar, reparou Paulo Raimundo, é o mesmo em que as mulheres compõem a maioria dos trabalhadores que ganham o Salário Mínimo Nacional e que «governam a sua vida com pouco mais de 770 euros líquidos por mês», mas também as cerca de «um milhão e 600 mil trabalhadoras que recebem um salário bruto mensal de até 1000 euros». Encontramos mulheres «duplamente penalizadas»: primeiro porque auferiram salários baixos, muitas das vezes em trabalhos onde não descontaram, em segundo porque, chegadas à reforma, têm pensões de velhice, mais uma vez, mais baixas.

«As vossas vidas precisam, tal como o País, de um sobressalto», salientou o dirigente, apelando a que estas façam pelas suas vidas o que fazem todos os dias para enfrentar as dificuldades: «arregacem as mangas pelos vossos direitos, tal como fazem todos os dias para enfrentar a vida difícil de longas jornadas de trabalho, de contas e mais contas, de preocupação permanente de como comprar comida para pôr na mesa».

Dia de luta, lazer, convívio e fraternidade
Para o palco, com o Secretário-Geral e Diana Ferreira, subiram os membros do Grupo de Trabalho das Mulheres CDU, Cristiano Castro, responsável pela Direcção Regional do Porto, Carlos Alves e Jorge Barros, o actual presidente e o candidato à Junta de Freguesia de Vilar de Mouros (executivo gerido pela CDU), e Francisco Araújo, da Direcção da Organização Regional de Viana do Castelo.

Antes e após o momento político em que culminou a tarde de domingo, houve espaço para convívio, música, dança e fraternidade, visível na partilha dos ricos farnéis, do ideal e da vontade em construir uma vida melhor para si e para todas.

 

Eleitos da CDU não deixam mulheres para trás

Se a gestão autárquica da cidade invicta não dá resposta aos problemas da sua população, também as mulheres portuenses os sentem na pele de forma mais aflitiva. Assim o comprovou Diana Ferreira, candidata à presidência da Câmara Municipal do Porto.

No «Porto que não aparece nos panfletos turísticos, que é ignorado pelas diferentes forças políticas», vivem as mulheres que lidam com os problemas ligados ao acesso à habitação, à saúde, educação e outros serviços públicos.

Não é o caso da CDU que, quer na vereação da Câmara, na Assembleia Municipal, ou nas Assembleias de Freguesia, «denuncia as dificuldades e os problemas sentidos pelas trabalhadoras e pela população».

 



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