Falar com «mais e nova gente» é fundamental para o sucesso da CDU

Na Amadora, em Benavente, Serpa e Cascais, tal como no resto do País, é preciso falar «com muita gente, gente nova e nova gente» para construir, com a CDU, uma terra onde saiba bem estar. Foi essa a principal mensagem transmitida por Paulo Raimundo nas quatro iniciativas que preencheram a sua agenda na semana passada.

A CDU é o único projecto que permite viver verdadeiramente melhor em cada terra

A CDU é um espaço abrangente, onde há trabalho, honestidade e competência e, sobretudo – afirmou Paulo Raimundo nas diversas iniciativas em que participou –, gente «ligada à vida difícil e à realidade tal e qual como ela é», «bem diferente da realidade que nos tentam impor». A CDU, insistiu, é uma frente onde estão as respostas, o projecto, as soluções e a gente séria para levar a sua terra por diante».

Para a concretização desse objectivo – de melhorar a vida do dia-a-dia onde se vive e trabalha –, o PCP, o PEV e a associação Intervenção Democrática contam com muita gente, de «corpo inteiro», dos mais diversos quadrantes, mas também com muitos independentes, que não são «adereços ou figuras para as fotografias». São, nas palavras do Secretário-Geral, «protagonistas e construtores deste projecto que é também seu». «Venham, fazem cá falta, precisamos de cada vez mais gente, mais independentes, com a sua força e opinião própria. Venham que são bem-vindos», convidou.

Outro apelo foi endereçado aos que optaram por forças políticas diferentes em eleições anteriores e que, mesmo assim, sabem que é com a CDU que podem contar para melhorar as suas vidas.

País preso por arames

«Portugal parece ser governado por gente que vive numa realidade paralela», salientou Paulo Raimundo numa das sessões públicas. «O País está preso por arames em todos os seus sectores estruturantes. O dirigente, tal como nas restantes três iniciativas, referia-se ao drama da habitação, «com custos insuportáveis e os imensos sacrifícios para se conseguir suportar uma renda ou uma prestação», ou aos problemas no SNS, onde faltam enfermeiros, médicos, técnicos e outros profissionais de saúde. Um país hoje, acusou, com mais sete urgências fechadas. «É um problema nacional e tem de ser enfrentado de uma vez por todas, com investimento e mais profissionais. É isso que verdadeiramente faz falta ao SNS e não as parcerias público-privadas e as privatizações», salientou.

Instabilidade na vida

Face a esta realidade que afecta os trabalhadores e, em particular os jovens, que faz o Governo, questionou Paulo Raimundo. «Oferece mais direitos, mais condições e salários? Não, faz uma declaração de guerra a quem trabalha e procura fazer vida no País», respondeu. Face à brutal precariedade que se enfrenta ao trabalhar no País, a solução que encontram é «mais precariedade, desregulação dos horários de trabalho e da vida com mais horas de trabalho».

«Sobre as alterações que querem impor à legislação laboral, isto já não vai lá com avisos. As linhas vermelhas foram ultrapassadas há muito tempo. Isto vai lá de forma organizada, com a luta dos trabalhadores pelos seus direitos, anseios e pela vida melhor a que têm direito», garantiu o Secretário-Geral. «Não vamos permitir que este Governo com saudades da troika implemente as medidas que não foi capaz de implementar na altura. Não passarão», insistiu.

Enquanto o Governo aprofunda a sua política «antipopular», do outro lado da bancada está o «PS que se apresenta como um verdadeiro ciumento do casamento entre o PSD, o CDS, Chega e IL». «PS quer ser a noiva desta política, mas não é isso que serve o nosso povo», criticou Paulo Raimundo.

Abre-latas da extrema-direita

A minoria a quem este Governo se verga, que concentra toda a riqueza, fomenta, a partir dos seus meios e instrumentos partidários e políticos, o ódio e a divisão. «Perante isso, os trabalhadores e as populações só podem dar uma resposta: unidade», afirmou.

E se a extrema-direita é um destes instrumentos, o Governo utiliza-a como um «abre-latas». «É como se tivessem as tarefas divididas», reparou o dirigente, «a extrema-direita abre o caminho e o Governo concretiza a sua política ruinosa».

Amadora, concelho de Abril

Com actuações de H da Amadora e de Sebastião Antunes, a CDU apresentou, no dia 22, os seus primeiros candidatos aos órgãos autárquicos do concelho. No bairro, na rua e na colectividade: a CDU é a única força política capaz de protagonizar a alternativa que a Amadora precisa, prova disso foi o local onde decorreu a iniciativa, no Parque Central da Amadora. Um lugar emblemático, localizado mesmo no centro da cidade, e, por sinal, obra da CDU.

Paulo Raimundo começou por endereçar algumas palavras de valorização ao candidato à presidência da CM da Amadora, João Pimenta Lopes, um «filho da terra e um camarada de longa data com quem tive o privilégio de estar em várias frentes de combate». «Com o João, a Amadora ficará em boas mãos», assegurou.

É a vida melhor a quem trabalha que 28 anos de gestão PS, em conluio com PSD, que tem vindo a colocar sistematicamente em causa. Para inverter esse rumo, na Amadora, a única solução é mesmo trazer de volta quem, em conjunto com os trabalhadores, as populações e a juventude, «ergueu e construiu o primeiro concelho de Abril»: a CDU.

«Foi a CDU que deu à Amadora um rumo de progresso. É esse rumo que queremos retomar», salientou.

«Ser da Amadora, estar na Amadora e ter orgulho em afirmá-lo, é assumir o nosso compromisso de que respeitamos todos aqueles que aqui vivem, trabalham e lutam para ter uma vida melhor», salientou Sónia Baptista, primeira candidata à Assembleia Municipal.

«Trazemos na memória esse tempo em que a Amadora se fez maior e uma cidade começou a erguer-se, abrindo caminhos onde os não havia, levando água às casas que a não tinham, as escolas onde não existiam e jardins onde havia mato», afirmou, por sua vez, Carlos Almeida, mandatário da CDU vice-presidente do MPPM.

«Está aqui, é esta gente, somos nós, a força verdadeiramente transformadora da Amadora, capaz de romper com o marasmo de 28 anos de gestão do PS, com a cumplicidade do PSD», salientou João Pimenta Lopes. «28 anos de um infeliz caminho de definhamento na Amadora, que a tem empurrado cada vez mais à condição de “dormitório”», lamentou o candidato.

«Esta não é a Amadora que sonhámos, nem é a Amadora que deixámos em 1997. Uma Amadora com vida, que rasgava caminhos para o desenvolvimento, envolvendo a população, entidades e o movimento associativo popular», recordou. «Continuar com estes 28 anos de marasmo não é uma inevitabilidade», afirmou.

«A Amadora precisa de mais património e iniciativa colectiva, e menos betão especulativo e gestão musculada», afirmou por fim.

Em Benavente com mais confiança pela obra e o projecto da CDU

Há «razões fundas para ter um orgulho imenso na obra feita, no nosso projecto, na nossa forma de trabalhar», salientou Paulo Raimundo, no dia 25, em Benavente, frisando que «isto é trabalho da CDU, isto é a força do povo a transformar o seu concelho».

No final da sessão pública de apresentação dos primeiros nomes das listas da coligação PCP-PEV, que governa o município desde 1979, o Secretário-Geral do Partido insistiu que «temos orgulho, vontade, determinação e os candidatos certos para continuar este projecto, com os olhos postos no futuro e ao serviço das populações».

A sessão, apresentada por Carlos Coutinho, presidente da Câmara desde 2013 e mandatário concelhio da CDU, teve lugar ao final da tarde de sexta-feira, no Largo de Nossa Senhora da Paz, na entrada para o Parque 25 de Abril, reunindo mais de uma centena de pessoas.

Paulo Reis, candidato à Assembleia Municipal, o primeiro a usar da palavra, observou que se vive «um momento importante da história do concelho, após os últimos anos de inegável crescimento económico, de dinâmica de investimento e, consequentemente, de inusitado crescimento demográfico». Admitiu que «vêm aí desafios» nas áreas da habitação, dos transportes e mobilidade, da educação, da saúde, «em suma, as infra-estruturas e equipamentos públicos necessários à população», bem como aquilo que decorre da construção do novo aeroporto, «ao nível da rede viária, do ordenamento do território ou dos serviços públicos».

Na CDU «sabemos, seguramente, melhor do que ninguém, o que é preciso alterar, reestruturar e exigir, para continuar a concretizar, como sempre concretizámos, o desígnio de garantir às nossas populações as respostas que se impõem para melhores condições de vida e de trabalho». No futuro, «queremos crescimento económico sustentado, ao serviço do povo» e «afastamo-nos, como sempre fizemos, de um modelo de desenvolvimento que passa por cima das pessoas».

Hélio Justino, primeiro candidato à CM, lembrou que «a CDU assumiu há muitos anos o compromisso de servir este concelho com trabalho, honestidade e competência» e «foi precisamente isso que fizemos». Benavente tem «uma curva de crescimento económico notável, é um concelho atractivo para o investimento privado e, consequentemente, um concelho apetecível para viver e para trabalhar».

O candidato independente a presidente da Câmara (vereador a tempo inteiro desde 2017 e, antes, presidente da Junta de Samora Correia) assumiu «a mesma vontade de trabalhar e servir as populações, mas com ideias renovadas, com uma energia nova, com o desígnio de incrementar o diálogo, o debate, proximidade e consensos».

Defendendo um crescimento «com equilíbrio, com planeamento, com visão de futuro, e não à custa da qualidade de vida das pessoas», declarou-se confiante em que «a população vai continuar a reconhecer e valorizar o nosso trabalho, a nossa honestidade e a nossa competência».

«Construtores» de Serpa

Em Serpa, a CDU apresentou, no sábado, 26, o mandatário concelhio e candidatos a diversos órgãos, tendo em vista as eleições autárquicas de 12 de Outubro. A sessão pública decorreu no Jardim da Biblioteca, repleto de eleitos, candidatos e outros activistas e amigos da CDU.

Na sessão de apresentação de candidatos, Paulo Raimundo, exortou a que «façamos tudo para que as novas gerações do concelho de Serpa continuem a ter a possibilidade de serem construtores da sua própria terra, dos seus próprios anseios e dos seus próprios direitos». Insistiu que «este é o desafio que está colocado a todos os que aqui vivem e a quem apelamos, independentemente das suas opções de voto anteriores, que dêem mais força à CDU, para que Serpa, terra de Abril, continue na rota do progresso, continue a ser uma terra onde dá gosto viver».

Sublinhando o carácter colectivo do projecto da CDU, ao serviço das populações, Paulo Raimundo reiterou o «orgulho imenso» na obra autárquica realizada no concelho de Serpa ao longo de décadas. Considerou que, agora, «o desafio que temos pela frente é falar com muita gente, com gente nova e nova gente (…), temos de falar com toda a gente», mobilizando-a para o projecto da CDU. E alertou que esta é uma tarefa também dos candidatos, «mas é uma tarefa de todos dos activistas da CDU, é uma tarefa de todos nós».

O candidato da CDU à presidência da Câmara de Serpa, João Dias, também interveio e agradeceu a todos os eleitos que, ao longo dos últimos anos, deram o seu melhor ao serviço da sua terra. «Obrigado pelo vosso trabalho, pela vossa entrega, pelo compromisso com os valores da CDU e com o desenvolvimento do concelho de Serpa», vincou. E assegurou que a renovação das listas de candidatos da CDU traz novos rostos e novas energias, «mas com os mesmos princípios e com o mesmo objectivo de sempre»: servir o concelho, respeitando a história e construindo o futuro.

A sessão pública começou com um momento musical a cargo do grupo Resiste.

«Cascais é de todos»

Em Cascais, o Secretário-Geral falava, no dia 27, aos militantes, amigos e apoiantes da CDU na Sociedade Recreativa Outeirense, em São Domingos de Rana, Cascais – uma terra que «espelha» a desigualdade que se vive no País, um dos concelhos «mais desiguais da região de Lisboa, apesar de ser um dos mais ricos».

Já depois de um momento musical que se seguiu ao almoço, Maria de Lurdes La Feria, mandatária concelhia da candidatura, atentou que a CDU é a «única alternativa que olha para o concelho inteiro: do mar à serra e de Cascais a São Domingos de Rana».

Na mesma linha, Joana Silva, da Comissão Executiva do PEV, afirmou que em mais nenhum lado e em mais nenhuma força política, se fala de habitação acessível, mobilidade, da linha de Cascais ou da Quinta dos Ingleses, como na CDU.

Carlos Rabaçal, actual vereador na CM de Setúbal e primeiro candidato da CDU ao executivo de Cascais, começou por valorizar o esforço que está a ser feito e que é «preciso continuar até ao último minuto», para melhorar as listas candidatas aos diversos órgãos autárquicos do concelho. Este esforço, contou, tem-se realizado junto da gente ligada à realidade que é preciso chamar à CDU, junto do movimento associativo, dos agentes culturais e no movimento sindical.

«É o voto de cada um, todos juntos, que decide quem vai para a CM e quem sai da CM. E seria importante que quem lá está saísse e parasse de infernizar a vida do povo de Cascais», salientou o candidato, que pediu o máximo de esforço possível para a CDU voltar a entrar no executivo municipal: «temos de crescer muito, não precisamos de um milagre, mas sim de muito trabalho». «Há quem diga que, desde que a CDU abandonou o executivo, aquilo mais parece um grupo de amigos», referiu o candidato aludindo aos vereadores eleitos pelo PSD e CDS, pela coligação que une PS, PAN e Livre, e pelo Chega.

Antes de terminar, Carlos Rabaçal mencionou algumas das propostas da CDU para o concelho cascaense, como a redução da factura da água e saneamento em pelo menos 30 por cento ou a garantia de uma linha ferroviária de Cascais de qualidade que a ligue aos concelhos circundantes e ao País.

Dedicando ainda algumas importantes palavras ao movimento associativo, o cabeça-de-lista apontou que «hoje, as relações da CM com as associações são de hostilização e intimidação». Com a CDU isso dará lugar ao «respeito, cooperação e discussão».