Sobre o momento histórico

Sérgio Ribeiro

Nas «sessões contínuas» de «comentarismo político», provocadas pelas eleições legislativas, pelos discursos do 10 de Junho, pela formação do governo, pela sua composição e tomada de posse, pela eleição do (que acabou por ser da) presidente da Assembleia da República, entre as coisas ditas e as posições tomadas pelos muitos «artistas» que são «residentes», poucas terão sido as coisas e raríssimas as posições que se aproveitassem, que «benza-as deus».


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Mais artigos de: Temas

O plano de desestabilização contra a Síria

As operações contra a Líbia e a Síria têm actores e estratégias comuns. Mas os seus resultados são muito diferentes dado que estes estados não são comparáveis. O jornalista francês Thierry Meyssan analisa o semi-fracasso das forças coloniais e contra-revolucionárias e prevê uma resposta do mundo árabe.

Resistir à <i>lei da selva</i> nas empresas de vigilância

Dulce Barbosa e Jorge Domingos. Dois trabalhadores da área da portaria e vigilância. Dois exemplos que retratam bem a lei da selva que vinga neste sector. Histórias de vida que se cruzam. Trabalhadores que se querem descartáveis. Mas que resistem. Representam uma realidade por muitos desconhecida, um mundo de trabalho onde impera o abuso nas relações laborais, a exploração e o clima de insegurança. O Avante! foi à conversa com eles.

Início de uma nova época de resistência e luta

1941: Hitler invade a URSS onde, nas tropas invasoras, um dos comandantes nazis declara que, por cada alemão morto, serão executados 50 a 100 comunistas.

Nesse ano morrem mais seis presos políticos no Campo de Concentração do Tarrafal e, por sentença do Tribunal Militar Especial, são condenados 14 grevistas acusados do «crime de sublevação».

1941: Ano negro, mas, também, ano de esperança e de luta.

É nesse ano que Soeiro Pereira Gomes publica Esteiros, cuja capa foi desenhada por Álvaro Cunhal; ano que corresponde à fase da reorganização do PCP e que marca, segundo o informe daquele nosso camarada ao III Congresso do PCP, (I Congresso na ilegalidade), «o início duma nova época no movimento operário português, a alvorada dum novo ascenso revolucionário do proletariado, o começo duma nova etapa na luta contra o fascismo. A classe operária tomou finalmente consciência da própria força».