Oposição no Haiti unida contra presidente Moise

Os fortes pro­testos no Haiti re­ve­laram ao mundo um país sub­mer­gido na mi­séria e de­si­gual­dades, sem que tal pa­reça pre­o­cupar muito os EUA ou a União Eu­ro­peia

A opo­sição no Haiti, que con­tinua a tra­ba­lhar na mo­bi­li­zação po­pular contra o go­verno, pensa numa nova es­tra­tégia para mudar o sis­tema po­lí­tico no país.

«A ba­talha que de­vemos travar neste mo­mento não deve ter como único ob­jec­tivo a to­mada do poder. Acima de tudo, essa ba­talha deve dar pri­o­ri­dade a uma mu­dança ra­dical que co­loque o bem-estar da po­pu­lação em pri­meiro lugar», afirmou Moise Jean-Charles, líder do par­tido Pitit Des­sa­lines, em de­cla­ra­ções a uma rádio de Pu­erto Prín­cipe.

Para o ex-se­nador, um dos po­lí­ticos mais em­pe­nhados na luta contra o pre­si­dente Jo­venel Moise e o pri­meiro-mi­nistro Jean Henry Céant, o mais im­por­tante é rever a es­tra­tégia para ter êxito, ainda que rei­tere que a re­núncia dos dois di­ri­gentes do Haiti é uma con­dição não ne­go­ciável.

Oito par­tidos po­lí­ticos e vá­rias or­ga­ni­za­ções so­ciais e sin­di­cais, assim como mo­vi­mentos po­pu­lares, exigem a de­missão do pre­si­dente como con­dição prévia para o diá­logo e a for­mação de uma con­fe­rência na­ci­onal. O go­verno, por sua parte, in­siste em tentar en­con­trar com todos os sec­tores do Haiti so­lu­ções que po­nham fim à crise so­cial e po­lí­tica que afecta ne­gó­cios ren­tá­veis como o tu­rismo.




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