Em declarações à comunicação social, o presidente da autarquia da CDU, Rogério de Brito, explicou que o plano consiste na «articulação de medidas para a qualificação das condições de vida urbana ligada à mobilidade dos cidadãos».

O Plano de Mobilidade Concelhio foi na passada semana apresentado pela autarquia a diversas entidades envolvidas na sua aplicação, como o Governo Civil de Setúbal, Programa Operacional da Região do Alentejo e a Direcção Geral dos Transportes, entre outras.

Dividido em três fases, o projecto prevê um investimento total de 1,4 milhões de euros, a concretizar num prazo de três a quatro anos. O plano deverá ainda ser objecto, até final de Março, de uma candidatura ao III Quadro Comunitário de Apoio, na ordem dos 400 mil euros.

A primeira fase de aplicação do estudo, a executar até final de 2003, visa a regulação do tráfego da malha urbana: «Pretende-se interditar e abrir determinados sentidos de trânsito e criar vias de sentido único», afirmou o autarca. O objectivo destas medidas, acrescentou, passa pela «criação de condições de segurança e conforto para os automobilistas e, em particular, para os peões».

A criação de serviços de transportes colectivos, através dos mini-bus, para incentivar as pessoas a não levarem o carro para o centro histórico, é uma das medidas contempladas na segunda fase do Plano de Mobilidade.

O estudo prevê ainda a criação de ciclovias e acessos para deficientes ou a construção de uma circular a Norte de Alcácer do Sal, «para permitir que os veículos pesados e outros deixem de passar pela cidade para aceder à estrada de Montemor-o-Novo».