Ultimato americano

Crime de guerra

Terminou esta madrugada o prazo decidido pelo ultimato lançado por Bush na segunda-feira, na sequeência da «cimeira» dos Açores, na qual o presidente americano terá anunciado a Blair e Aznar a sua decisão. As armas, que já entraram em acção a partir do Koweit, estão prontas a desencadear sobre o povo iraquiano a destuição e a morte. Falando em nome do Partido, o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, reafirmou a «profunda convicção de que a grande maioria dos portugueses compartilha de uma viva indignação e revolta pela associação do nome de Portugal a uma Cimeira que representou o sinal de partida para uma guerra cruel e devastadora, que espezinha princípios elementares do direito internacional e que só poderá agravar em extremo os factores de tensão e insegurança internacionais». «O PCP», afirmou ainda Carvalhas, «apela a todos os portugueses vinculados aos valores da liberdade, da dignidade nacional e da paz para que, para além de outras formas imediatas de condenação da atitude do Governo, assegurem o êxito das manifestações que, como por todo o mundo, se deverão realizar em Portugal, em princípio no primeiro sábado a seguir ao desencadeamento da guerra». O dirigente comunista anunciou, por fim, que visando «dar expressão institucional à indignação e ao protesto populares contra o envolvimento político do Governo na agressão ao Iraque, o PCP apresentará na Assembleia da República uma moção de censura», considerando que, nesta questão crucial, todos os partidos de oposição deveriam chegar a acordo sobre um texto comum.
Ultimato americano

Crime de guerra

Terminou esta madrugada o prazo decidido pelo ultimato lançado por Bush na segunda-feira, na sequeência da «cimeira» dos Açores, na qual o presidente americano terá anunciado a Blair e Aznar a sua decisão. As armas, que já entraram em acção a partir do Koweit, estão prontas a desencadear sobre o povo iraquiano a destuição e a morte. Falando em nome do Partido, o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, reafirmou a «profunda convicção de que a grande maioria dos portugueses compartilha de uma viva indignação e revolta pela associação do nome de Portugal a uma Cimeira que representou o sinal de partida para uma guerra cruel e devastadora, que espezinha princípios elementares do direito internacional e que só poderá agravar em extremo os factores de tensão e insegurança internacionais». «O PCP», afirmou ainda Carvalhas, «apela a todos os portugueses vinculados aos valores da liberdade, da dignidade nacional e da paz para que, para além de outras formas imediatas de condenação da atitude do Governo, assegurem o êxito das manifestações que, como por todo o mundo, se deverão realizar em Portugal, em princípio no primeiro sábado a seguir ao desencadeamento da guerra». O dirigente comunista anunciou, por fim, que visando «dar expressão institucional à indignação e ao protesto populares contra o envolvimento político do Governo na agressão ao Iraque, o PCP apresentará na Assembleia da República uma moção de censura», considerando que, nesta questão crucial, todos os partidos de oposição deveriam chegar a acordo sobre um texto comum.

Opinião