Palmela aposta na saúde
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos denunciou, esta semana, que a distribuição de energia eléctrica apresenta graves deficiências, com implicações relevantes do ponto de vista social e económico.
Entretanto, o movimento de utentes, tendo em vista o apuramento do grau de descontentamento do serviço prestado pela EDP, decidiu concretizar um questionário que foi enviado a todas as juntas de freguesia de Portugal Continental, ao qual responderam 10 por cento destas.
Analisados os documentos, as conclusões, segundo o Movimento de Utentes, são escandalosas. Cerca de 75 a 79 por cento dos inquiridos referem que os cortes de energia são frequentes, os quais afectam as actividades económicas e que, por esse motivo surgem frequentes avarias em electrodomésticos e outros equipamentos.
Em relação aos cortes de corrente prolongados, entre 62 a 69 por cento considera que estes são perturbadores da qualidade de vida das populações e que a EDP não assume os danos após os cortes de corrente.
Ainda segundo o questionário, um terço dos inquiridos refere cortes de energia de 3 a 8 horas seguidas. Um dos inquiridos refere mesmo que a sua freguesia esteve 72 horas seguidas sem energia eléctrica.
Considerando o estudo efectuado viável e credível, a Comissão Dinamizadora dos Utentes dos Serviços Públicos decidiu entregá-los, ontem, ao ministro da Economia.