Cuba sente-se ameaçada. O povo da ilha tem consciência de que talvez nunca desde a crise dos mísseis em 1962 enfrentou ameaça comparável à actual.

«Este é o começo de um processo e o importante é estarmos conscientes das dificuldades», afirmou Xanana Gusmão no 1.º aniversário de Timor-Leste.

Investigadores independentes denunciaram, com base em testemunhos recolhidos no terreno, que cerca de vinte civis iraquianos, na sua maioria residentes na cidade de Bassorá, no sul do Iraque, terão alegadamente sido alvo de tortura e tratamento inumano por parte das tropas norte-americanas e britânicas. Um membro da equipa de investigadores, Said Boumedouha, citou o caso de um homem a quem foram aplicados choques eléctricos e espancamentos continuados durante uma noite inteira. Entretanto, na quarta-feira, um grupo de 17 iraquianos e dois jordanos (o pai e a esposa do correspondente da cadeia de televisão Al-Jazira, morto a 8 de Abril num bombardeamento americano), depositaram uma queixa na Procuradoria-Geral belga contra o general Tommy Franks, comandante das forças militares no terreno durante a invasão. A queixa visa imputar crimes de guerra cometidos no Iraque, por exemplo, o uso de bombas de fragmentação contra civis, ou a indicação das ambulâncias como alvos legítimos.