Governo vinga-se nos salários
Nas vésperas da nova jornada de greves do passado dia 19, o governo francês deu ordens aos ministérios e administrações das empresas públicas para que procedam ao desconto rigoroso e imediato dos dias de greve, incluindo fins-de-semana e dias de folga, recusando qualquer negociação com vista ao seu escalonamento em vários meses ou à substituição por dias de férias.
Para muitos trabalhadores, em greve ininterrupta desde 13 de Maio, esta medida significará uma brutal redução de salário no mês de junho, que em muitos casos ficará reduzido a metade ou ao valor do rendimento mínimo nacional.
Os sindicatos contestam a decisão, acusando o governo de pretender «assassinar financeiramente os grevistas incapacitando-os de reagir nos próximos meses quando será votada a lei das pensões e apresentada a reforma da segurança social».
Em casos anteriores de conflitos prolongados, como o de 1995 que obrigou o governo a retirar uma proposta semelhante à actual reforma das pensões, os sindicatos conseguiram sempre negociar o desconto dos dias de greve, distribuindo-os por vários meses, num máximo de dois ou três dias por vencimento, ou mesmo trocando-os por dias de férias.
Para muitos trabalhadores, em greve ininterrupta desde 13 de Maio, esta medida significará uma brutal redução de salário no mês de junho, que em muitos casos ficará reduzido a metade ou ao valor do rendimento mínimo nacional.
Os sindicatos contestam a decisão, acusando o governo de pretender «assassinar financeiramente os grevistas incapacitando-os de reagir nos próximos meses quando será votada a lei das pensões e apresentada a reforma da segurança social».
Em casos anteriores de conflitos prolongados, como o de 1995 que obrigou o governo a retirar uma proposta semelhante à actual reforma das pensões, os sindicatos conseguiram sempre negociar o desconto dos dias de greve, distribuindo-os por vários meses, num máximo de dois ou três dias por vencimento, ou mesmo trocando-os por dias de férias.