Bové preso por dez meses
O dirigente francês da Confederação Camponesa, José Bové, foi detido na sua quinta pelas autoridades, domingo 22, devendo cumprir um pena de dez meses de prisão por actos de destruição de culturas transgénicas, ocorridos em 1998 e 1999, no sul de França.
A detenção motivou protestos nos meios sindicais e da esquerda francesa que acusaram o governo gaulês de atentar contra a liberdade sindical. François Holande, líder do Partido Socialista, considerou «chocantes» os métodos utilizados, referindo-se ao cerco policial e à entrada forçada na residência do detido. A secretária nacional do Partido Comunista Francês, Maria-George Buffet, entende que se trata de uma «deriva anti-sindical», anunciando que os comunistas se preparavam para entregar, na segunda-feira, uma proposta de lei de amnistia para todos os sindicalistas e assalariados «condenados por factos decorrentes da acção sindical e social». Os Verdes apelaram ao presidente Jacques Chirac para que amnistie o preso, hipótese que poderá concretizar-se já no próximo dia 14 de Julho, dia nacional da França.
Bové, que já cumpriu, em 2002, uma pena de 44 dias de prisão por danificar um estaleiro de construção de um restaurante MacDonalds, teve ao seu lado centenas de manifestantes em várias regiões, designadamente em Paris, onde se juntaram cerca de 400 pessoas frente ao Ministério da Justiça, exigindo a sua libertação. Outras concentrações, convocadas pela Confederação Camponesa e pela ATTAC, estavam previstas para segunda-feira.
A detenção motivou protestos nos meios sindicais e da esquerda francesa que acusaram o governo gaulês de atentar contra a liberdade sindical. François Holande, líder do Partido Socialista, considerou «chocantes» os métodos utilizados, referindo-se ao cerco policial e à entrada forçada na residência do detido. A secretária nacional do Partido Comunista Francês, Maria-George Buffet, entende que se trata de uma «deriva anti-sindical», anunciando que os comunistas se preparavam para entregar, na segunda-feira, uma proposta de lei de amnistia para todos os sindicalistas e assalariados «condenados por factos decorrentes da acção sindical e social». Os Verdes apelaram ao presidente Jacques Chirac para que amnistie o preso, hipótese que poderá concretizar-se já no próximo dia 14 de Julho, dia nacional da França.
Bové, que já cumpriu, em 2002, uma pena de 44 dias de prisão por danificar um estaleiro de construção de um restaurante MacDonalds, teve ao seu lado centenas de manifestantes em várias regiões, designadamente em Paris, onde se juntaram cerca de 400 pessoas frente ao Ministério da Justiça, exigindo a sua libertação. Outras concentrações, convocadas pela Confederação Camponesa e pela ATTAC, estavam previstas para segunda-feira.