Os jogos do PSD e os ziguezagues do PS
Correspondendo a um desejo de há muito expresso pelas comunidades portuguesas e pelo Conselho das Comunidades, o PCP apresentou uma proposta no âmbito da revisão constitucional visando dar dignidade constitucional ao Conselho das Comunidades.
Várias foram, na altura, as manifestações de regozijo pela proposta do PCP, mas no momento decisivo o PSD e PP votaram contra e o PS absteve-se.
A consagração constitucional do Conselho das Comunidades e, também por esta via, uma maior dignificação e estreitamento das comunidades portuguesas com Portugal, ficou mais uma vez adiado.
O PS absteve-se. O que quer dizer esta abstenção? Não tem a certeza se é de dar ao Conselho das Comunidades dignidade constitucional? É-lhe indiferente se tem ou não essa dignidade? Não lhe convém que tenha expressão constitucional, porque pode ter interesse amanhã noutro tipo de arranjos interesseiros a partir do Poder?
A maioria PSD e PP votou contra e, portanto, este voto diz tudo. Mas como sempre, há quem pretenda jogar em todos os tabuleiros, procurando desviar as atenções do essencial para o acessório, ou seja, procurando situar as decisões que tomam ao nível das pessoas e não ao nível das opções políticas. Está neste caso a deputada do PSD Manuela Aguiar. A deputada do PSD votou contra a proposta do PCP e depois faz uma declaração de voto lamentando o voto que fez. É fantástico! Votou contra porquê? Porque se enganou? Não! Porque foi obrigada? Mas então, não é ao PCP que acusam de tudo, e não é de si, dos seus partidos, que dizem serem de liberdade? Afinal, em que é que ficamos?
Há ainda, e por fim, os que destacam positivamente a declaração de voto da deputada do PSD e cometem a proeza de nunca referir o autor da proposta, o PCP, como se esta tivesse aparecido por qualquer acção milagrosa.
Para estes diremos que: é grande o preconceito. E é precisamente no preconceito que a direita e o PS têm vindo a jogar ao longo do tempo.
É portanto adequado dizer: libertem-se.
Pela parte do PCP estamos de consciência tranquila. A nossa declaração de voto é a de que agimos de acordo com o que afirmamos e propomos e votamos honrando a afirmação feita.
Cada um assume as suas responsabilidades.
Várias foram, na altura, as manifestações de regozijo pela proposta do PCP, mas no momento decisivo o PSD e PP votaram contra e o PS absteve-se.
A consagração constitucional do Conselho das Comunidades e, também por esta via, uma maior dignificação e estreitamento das comunidades portuguesas com Portugal, ficou mais uma vez adiado.
O PS absteve-se. O que quer dizer esta abstenção? Não tem a certeza se é de dar ao Conselho das Comunidades dignidade constitucional? É-lhe indiferente se tem ou não essa dignidade? Não lhe convém que tenha expressão constitucional, porque pode ter interesse amanhã noutro tipo de arranjos interesseiros a partir do Poder?
A maioria PSD e PP votou contra e, portanto, este voto diz tudo. Mas como sempre, há quem pretenda jogar em todos os tabuleiros, procurando desviar as atenções do essencial para o acessório, ou seja, procurando situar as decisões que tomam ao nível das pessoas e não ao nível das opções políticas. Está neste caso a deputada do PSD Manuela Aguiar. A deputada do PSD votou contra a proposta do PCP e depois faz uma declaração de voto lamentando o voto que fez. É fantástico! Votou contra porquê? Porque se enganou? Não! Porque foi obrigada? Mas então, não é ao PCP que acusam de tudo, e não é de si, dos seus partidos, que dizem serem de liberdade? Afinal, em que é que ficamos?
Há ainda, e por fim, os que destacam positivamente a declaração de voto da deputada do PSD e cometem a proeza de nunca referir o autor da proposta, o PCP, como se esta tivesse aparecido por qualquer acção milagrosa.
Para estes diremos que: é grande o preconceito. E é precisamente no preconceito que a direita e o PS têm vindo a jogar ao longo do tempo.
É portanto adequado dizer: libertem-se.
Pela parte do PCP estamos de consciência tranquila. A nossa declaração de voto é a de que agimos de acordo com o que afirmamos e propomos e votamos honrando a afirmação feita.
Cada um assume as suas responsabilidades.