Omissão lamentável
A CDU de Coimbra manifestou-se, em nota de imprensa, surpresa face às declarações de aparente inconformismo produzidas pelo presidente da Câmara Municipal e pelo vereador Rodrigues Costa, do PS, sobre a deliberação da última Assembleia Municipal e não discutir nem votar a gestão do Estádio Cidade de Coimbra.
Ao contrário do que terá considerado o presidente da autarquia, na última reunião do Executivo, que se realizou na passada semana, nem todas as bancadas municipais se envolveram no espectáculo de «omissão» que foi, de facto, lamentável. «Como recordarão todos os que tiveram atentos, os deputados municipais da CDU foram os únicos a votar contra a moção do PSD, CDS-PP e PS por entenderem que o assunto deveria ser debatido na Assembleia Municipal e, sobre ele, aprovada uma deliberação», denunciam os eleitos comunistas.
Entretanto, a CDU aguarda o regresso do assunto à Assembleia Municipal, onde se oporá à solução aprovada pela autarquia, defendendo que a gestão do Estádio Cidade Coimbra deverá depender do resultado de um concurso público.
«A “encomenda” que foi feita pela Câmara a um jurista, para que sustentasse a decisão tomada, é inaceitável, ainda mais quando se conhecem opiniões jurídicas diferentes como a do constitucionalista Vital Moreira que considera que a decisão pelo ajuste directo, se for tomada sem abertura de concurso público, implicará a perda de mandato dos autarcas intervenientes no processo», conclui a nota da CDU.
Ao contrário do que terá considerado o presidente da autarquia, na última reunião do Executivo, que se realizou na passada semana, nem todas as bancadas municipais se envolveram no espectáculo de «omissão» que foi, de facto, lamentável. «Como recordarão todos os que tiveram atentos, os deputados municipais da CDU foram os únicos a votar contra a moção do PSD, CDS-PP e PS por entenderem que o assunto deveria ser debatido na Assembleia Municipal e, sobre ele, aprovada uma deliberação», denunciam os eleitos comunistas.
Entretanto, a CDU aguarda o regresso do assunto à Assembleia Municipal, onde se oporá à solução aprovada pela autarquia, defendendo que a gestão do Estádio Cidade Coimbra deverá depender do resultado de um concurso público.
«A “encomenda” que foi feita pela Câmara a um jurista, para que sustentasse a decisão tomada, é inaceitável, ainda mais quando se conhecem opiniões jurídicas diferentes como a do constitucionalista Vital Moreira que considera que a decisão pelo ajuste directo, se for tomada sem abertura de concurso público, implicará a perda de mandato dos autarcas intervenientes no processo», conclui a nota da CDU.