A bola esta do lado do Governo
O PCP pediu explicações ao Governo sobre qual a atitude que pensa adoptar em relação ao futuro da empresa M.B. Pereira da Costa. É que a viabilização desta empresa do sector da construção, com 300 trabalhadores, a laborar ininterruptamente há 60 anos, está hoje nas mãos do Executivo devido ao facto de o Estado ser hoje o maior credor, através do Ministério das Finanças.
Por isso a iniciativa da bancada comunista, através do deputado António Filipe, em requerimento ao Governo, indagando sobre a posição que este vai tomar, enquanto credor, no processo de recuperação da empresa, por forma a evitar as graves consequência sociais e económicas que adviriam do seu encerramento.
A convicção generalizada é a de que o caminho de recuperação só poderá ser uma realidade se houver da parte do Governo a disponibilidade para encetar negociações acerca dos créditos do Estado sobre a M.B. Pereira da Costa.
Tanto mais que entrou-se numa fase considerada decisiva do chamado Processo Especial de Recuperação da Empresa, que foi requerido em Outubro de 2003, cerca de quatro anos depois da M.B. Pereira da Costa ter entrado em declínio financeiro.
Situação da Bombardier
Por António Filipe foram ainda pedidas explicações ao Executivo sobre a situação da Bombardier, nomeadamente quanto ao ponto da situação do protocolo entre esta empresa, o Governo, a EMEF e a Agência Portuguesa de Investimentos relativo à utilização das instalações na Amadora.
Questão essencial, para o Grupo comunista, é igualmente a da prometida reintegração dos 50 trabalhadores que deveria ter ocorrido em Setembro.
Ora a verdade é que, até á data, não só os trabalhadores não foram readmitidos como não há notícias da assinatura de qualquer protocolo destinado a viabilizar a construção de material circulante ferroviário nas instalações da Bombardier. Este protocolo, recorde-se, fora um compromisso assumido pelo Governo na sequência da luta firme e corajosa desenvolvida pelos trabalhadores da empresa.
Por isso a iniciativa da bancada comunista, através do deputado António Filipe, em requerimento ao Governo, indagando sobre a posição que este vai tomar, enquanto credor, no processo de recuperação da empresa, por forma a evitar as graves consequência sociais e económicas que adviriam do seu encerramento.
A convicção generalizada é a de que o caminho de recuperação só poderá ser uma realidade se houver da parte do Governo a disponibilidade para encetar negociações acerca dos créditos do Estado sobre a M.B. Pereira da Costa.
Tanto mais que entrou-se numa fase considerada decisiva do chamado Processo Especial de Recuperação da Empresa, que foi requerido em Outubro de 2003, cerca de quatro anos depois da M.B. Pereira da Costa ter entrado em declínio financeiro.
Situação da Bombardier
Por António Filipe foram ainda pedidas explicações ao Executivo sobre a situação da Bombardier, nomeadamente quanto ao ponto da situação do protocolo entre esta empresa, o Governo, a EMEF e a Agência Portuguesa de Investimentos relativo à utilização das instalações na Amadora.
Questão essencial, para o Grupo comunista, é igualmente a da prometida reintegração dos 50 trabalhadores que deveria ter ocorrido em Setembro.
Ora a verdade é que, até á data, não só os trabalhadores não foram readmitidos como não há notícias da assinatura de qualquer protocolo destinado a viabilizar a construção de material circulante ferroviário nas instalações da Bombardier. Este protocolo, recorde-se, fora um compromisso assumido pelo Governo na sequência da luta firme e corajosa desenvolvida pelos trabalhadores da empresa.