Equilíbrio interrompido
Em declaração sobre os resultados das eleições regionais de 17 de Outubro nos Açores, José Decq Mota, coordenador do PCP/Açores, considera que a manutenção da maioria absoluta do PS, agora reforçada, e o afastamento do Grupo Parlamentar do PCP eleito pela CDU vêm criar «um quadro negativo para todos os que visam o aprofundamento da democracia» na Região. O único aspecto positivo foi, afinal, a derrota da coligação PSD-PP e a sua consequente impossibilidade de aceder ao poder.
Os resultados resultam, ainda, segundo Decq Mota, da bipolarização artificialmente criada em torno de um eventual equilíbrio entre PS e PSD, que, não tendo fundamento sério, levou, contudo, a que milhares de eleitores procurassem com o seu voto «contribuir para o desempate» a favor do PS.
José Decq Mota garante, entretanto, que, apesar de o PCP ter ficado sem qualquer representação parlamentar nos Açores, continuará a assumir-se, pela sua actividade e em plenitude, como a 3.ª força política regional, que está em posição insubstituível de contribuir, como até agora, para o equilíbrio da vida política regional e local, intervindo directamente junto da sociedade e tomando posição sobre todos os principais problemas regionais.
Os resultados resultam, ainda, segundo Decq Mota, da bipolarização artificialmente criada em torno de um eventual equilíbrio entre PS e PSD, que, não tendo fundamento sério, levou, contudo, a que milhares de eleitores procurassem com o seu voto «contribuir para o desempate» a favor do PS.
José Decq Mota garante, entretanto, que, apesar de o PCP ter ficado sem qualquer representação parlamentar nos Açores, continuará a assumir-se, pela sua actividade e em plenitude, como a 3.ª força política regional, que está em posição insubstituível de contribuir, como até agora, para o equilíbrio da vida política regional e local, intervindo directamente junto da sociedade e tomando posição sobre todos os principais problemas regionais.