PCP regozija-se com absolvição
Em nota emitida no dia 2 de Novembro, após conhecimento da decisão do Tribunal Criminal de Lisboa, de absolver por falta de provas a jovem acusada por um enfermeiro do Hospital Amadora-Sintra de ter utilizado substâncias abortivas, o PCP manifestou de imediato o seu regozijo por tal decisão. Considera, contudo, que «esta justa absolvição em nada altera o facto intolerável de a actual lei penal exercer uma extraordinária violência sobre as mulheres de camadas mais desfavorecidas (que não têm possibilidade de se deslocar a Espanha) e que são as principais vítimas do circuito do aborto clandestino em Portugal e da entrada nos Hospitais por complicações de aborto clandestino».
Entretanto, interpelado pela comunicação social junto à porta do tribunal, onde se deslocara para prestar a sua solidariedade à jovem que estava a ser julgada, Bernardino Soares, membro da Comissão Política do PCP, garantiu que o seu partido não irá esperar por 2006 para requerer a revisão da lei.
Entretanto, interpelado pela comunicação social junto à porta do tribunal, onde se deslocara para prestar a sua solidariedade à jovem que estava a ser julgada, Bernardino Soares, membro da Comissão Política do PCP, garantiu que o seu partido não irá esperar por 2006 para requerer a revisão da lei.