Patronato britânico defende deslocalizações
A conferência anual da Confederação Britânica da Indústria (CBI) abriu, na segunda-feira, 8, com um discurso do seu director-geral, Digby Jones, que defendeu abertamente a deslocalização de empresas e serviços e criticou as regulamentações europeias do trabalho.
«Não podemos enganar-nos: trata-se de uma questão de sobrevivência», afirmou Jones, para quem a deslocalização é sinónimo de «mais produtividade e de melhores bens e serviços, reconhecendo que «o desafio é criar mais empregos do que aqueles que se perdem».
Segundo uma sondagem efectuada por encomenda da mesma CBI junto de 150 empresas que empregam 750 mil pessoas no Reino Unido e 2,2 milhões no resto do mundo, 30 por cento afirmaram já ter deslocalizado certas actividade para o estrangeiro, enquanto uma em cada quatro tem planos para o fazer. Desta forma, 250 mil empregos terão sido deslocalizados ao longo da última década, sobretudo para países como a China ou a Índia.
Digby Jones criticou ainda os regulamentos comunitários designadamente os relativos à limitação da jornada semanal de trabalho, dispositivo que considerou arcaico.
«Não podemos enganar-nos: trata-se de uma questão de sobrevivência», afirmou Jones, para quem a deslocalização é sinónimo de «mais produtividade e de melhores bens e serviços, reconhecendo que «o desafio é criar mais empregos do que aqueles que se perdem».
Segundo uma sondagem efectuada por encomenda da mesma CBI junto de 150 empresas que empregam 750 mil pessoas no Reino Unido e 2,2 milhões no resto do mundo, 30 por cento afirmaram já ter deslocalizado certas actividade para o estrangeiro, enquanto uma em cada quatro tem planos para o fazer. Desta forma, 250 mil empregos terão sido deslocalizados ao longo da última década, sobretudo para países como a China ou a Índia.
Digby Jones criticou ainda os regulamentos comunitários designadamente os relativos à limitação da jornada semanal de trabalho, dispositivo que considerou arcaico.