Privatização adiada na TAP
Perante a intenção anunciada pelo Governo demissionário, de vender ao Grupo Espírito Santo, GES, 10 por cento do capital da TAP, os trabalhadores reuniram em plenário, no dia 19, para exigir a suspensão imediata das negociações em curso.
O negócio pretendia concretizar uma parceria entre a transportadora aérea nacional e a Portugália, da qual o GES é o accionista maioritário com 84 por cento do capital social. No entanto, no mesmo dia do plenário, o Governo demissionário anunciou o adiamento da privatização até à formação do novo elenco governamental.
O mesmo plenário mandatou a Comissão de Trabalhadores para solicitar uma audiência ao Presidente da República, uma audição à Comissão Permanente da Assembleia da República, e para que volte a insistir numa audiência com o ministro dos Transportes que tem constantemente ignorado a CT.
Na moção aprovada no plenário, os trabalhadores lembram a importância estratégica da companhia aérea de bandeira, como prestadora de um serviço público, e acusam o Governo demissionário de estar a pôr em causa os interesses da TAP e dos seus trabalhadores, «ao pretender alienar uma parte do seu capital para o GES, aceitando a Portugália como pagamento».
A mesma moção recordava que um Governo em funções de gestão não tem legitimidade política para efectuar esta negociação.
Parceria duvidosa
Para a CT e os trabalhadores, o negócio anunciado está a efectuar-se com «uma precipitação que faz lembrar e recear o que se passou com a Swissair.
Dois dias antes, a CT, na convocatória para o plenário, tinha alertado para o facto de um Governo de gestão não poder favorecer interesses privados, lembrando que o negócio de entrega de parte da TAP ao GES, não tráz qualquer entrada de dinheiro para a transportadora nacional, uma vez que «o pagamento será feito em géneros», através da fusão com a Portugália. A CT considerava ainda que privilegiar o GES «configura um favorecimento injustificado em claro detrimento dos interesses da TAP».
O negócio pretendia concretizar uma parceria entre a transportadora aérea nacional e a Portugália, da qual o GES é o accionista maioritário com 84 por cento do capital social. No entanto, no mesmo dia do plenário, o Governo demissionário anunciou o adiamento da privatização até à formação do novo elenco governamental.
O mesmo plenário mandatou a Comissão de Trabalhadores para solicitar uma audiência ao Presidente da República, uma audição à Comissão Permanente da Assembleia da República, e para que volte a insistir numa audiência com o ministro dos Transportes que tem constantemente ignorado a CT.
Na moção aprovada no plenário, os trabalhadores lembram a importância estratégica da companhia aérea de bandeira, como prestadora de um serviço público, e acusam o Governo demissionário de estar a pôr em causa os interesses da TAP e dos seus trabalhadores, «ao pretender alienar uma parte do seu capital para o GES, aceitando a Portugália como pagamento».
A mesma moção recordava que um Governo em funções de gestão não tem legitimidade política para efectuar esta negociação.
Parceria duvidosa
Para a CT e os trabalhadores, o negócio anunciado está a efectuar-se com «uma precipitação que faz lembrar e recear o que se passou com a Swissair.
Dois dias antes, a CT, na convocatória para o plenário, tinha alertado para o facto de um Governo de gestão não poder favorecer interesses privados, lembrando que o negócio de entrega de parte da TAP ao GES, não tráz qualquer entrada de dinheiro para a transportadora nacional, uma vez que «o pagamento será feito em géneros», através da fusão com a Portugália. A CT considerava ainda que privilegiar o GES «configura um favorecimento injustificado em claro detrimento dos interesses da TAP».