CDU preocupada com «estado de sítio» da Aanifeira
Realizou-se no passado dia 25 de Agosto na sede do PCP, em Santa Maria da Feira, um encontro entre vários candidatos da CDU às eleições autárquicas e a associação Aanifeira. Em representação da associação estiveram presentes Constança Silva e Vítor Barros que expuseram as suas dificuldades e preocupações a Antero Resende, Lúcia Gomes, Joaquim Pedro, Pedro Almeida, Paulo Colaço, Maria João Teixeira, Armando Morais e Luís Quintino.
A associação, que alberga e cuida de mais de 700 cães, revelou as enormes dificuldades que sente na prossecução da sua actividade. Os custos fixos da alimentação, por exemplo, atingem um montante de 800 euros por semana, o que se revela, na grande maioria das vezes, incomportável para esta associação que sobrevive da beneficência de alguns particulares, nomeadamente de fora do concelho e até de fora do país.
É inegável, para a CDU, que a associação em causa presta um serviço a todo o município e à comunidade com a recolha e tratamento dos animais abandonados. Tarefa que, por excelência, é da responsabilidade do Executivo camarário, que se limita a recolher alguns animais, mantendo-os no canil municipal entre dois a três dias, quando, por lei, deveria mantê-los oito dias nessas instalações. Sucede que, e apesar do apoio monetário da Câmara Municipal, esse dinheiro é como que devolvido a este órgão, através do pagamento, pela Aanifeira, da vacinação dos animais ao veterinário municipal.
Temos, assim, a assunção, por parte de uma associação sem fins lucrativos, de responsabilidades camarárias, chegando ao cúmulo, inclusive, de poupar a este órgão recursos humanos e financeiros com a recolha dos animais do canil antes do esgotamento do período legal.
Outra das dificuldades sentidas é também a abusiva acumulação de lixos e despejo de resíduos nos terrenos contíguos às instalações da associação e a reiterada recusa por parte das empresas de recolha de resíduos da retirada dos lixos produzidos pelo próprio canil.
Como propostas de resolução de um problema que é de todos, a Aanifeira aponta, ao exemplo de países vizinhos como sejam a Espanha ou Inglaterra, campanhas de castração dos animais, através da celebração de protocolos entre a Câmara Municipal e clínicas veterinárias, não só para os animais abandonados, como também para os domésticos, democratizando assim o acesso a esta prática à maioria dos cidadãos.
A resolução do problema passaria ainda pela doação por parte da Câmara à Aanifeira dos terrenos onde está implantado o canil, para que mais facilmente esta faça as alterações urgentes que a presença dos animais impõe, e por amplas campanhas de sensibilização e angariação de sócios.
Contudo, a flagrante falta de apoios por parte da Câmara coloca esta associação em «estado de sítio» permanente. Veja-se que, pelo País fora, associações que levam a cabo trabalho idêntico, quando apoiadas pelas respectivas Câmaras Municipais, o sucesso do seu trabalho é garantido.
A CDU reconhece e valoriza o esforço e militância desta associação que, a troco de nada, e por vezes até de faltas de respeito, presta um serviço muito importante aos cidadãos, ao município e ao ambiente, afirmando o seu compromisso com esta causa, que passa pela dignificação do trabalho da Aanifeira através da denúncia e do combate aos problemas por esta sentidos e do apoio na resolução dos mesmos.
A associação, que alberga e cuida de mais de 700 cães, revelou as enormes dificuldades que sente na prossecução da sua actividade. Os custos fixos da alimentação, por exemplo, atingem um montante de 800 euros por semana, o que se revela, na grande maioria das vezes, incomportável para esta associação que sobrevive da beneficência de alguns particulares, nomeadamente de fora do concelho e até de fora do país.
É inegável, para a CDU, que a associação em causa presta um serviço a todo o município e à comunidade com a recolha e tratamento dos animais abandonados. Tarefa que, por excelência, é da responsabilidade do Executivo camarário, que se limita a recolher alguns animais, mantendo-os no canil municipal entre dois a três dias, quando, por lei, deveria mantê-los oito dias nessas instalações. Sucede que, e apesar do apoio monetário da Câmara Municipal, esse dinheiro é como que devolvido a este órgão, através do pagamento, pela Aanifeira, da vacinação dos animais ao veterinário municipal.
Temos, assim, a assunção, por parte de uma associação sem fins lucrativos, de responsabilidades camarárias, chegando ao cúmulo, inclusive, de poupar a este órgão recursos humanos e financeiros com a recolha dos animais do canil antes do esgotamento do período legal.
Outra das dificuldades sentidas é também a abusiva acumulação de lixos e despejo de resíduos nos terrenos contíguos às instalações da associação e a reiterada recusa por parte das empresas de recolha de resíduos da retirada dos lixos produzidos pelo próprio canil.
Como propostas de resolução de um problema que é de todos, a Aanifeira aponta, ao exemplo de países vizinhos como sejam a Espanha ou Inglaterra, campanhas de castração dos animais, através da celebração de protocolos entre a Câmara Municipal e clínicas veterinárias, não só para os animais abandonados, como também para os domésticos, democratizando assim o acesso a esta prática à maioria dos cidadãos.
A resolução do problema passaria ainda pela doação por parte da Câmara à Aanifeira dos terrenos onde está implantado o canil, para que mais facilmente esta faça as alterações urgentes que a presença dos animais impõe, e por amplas campanhas de sensibilização e angariação de sócios.
Contudo, a flagrante falta de apoios por parte da Câmara coloca esta associação em «estado de sítio» permanente. Veja-se que, pelo País fora, associações que levam a cabo trabalho idêntico, quando apoiadas pelas respectivas Câmaras Municipais, o sucesso do seu trabalho é garantido.
A CDU reconhece e valoriza o esforço e militância desta associação que, a troco de nada, e por vezes até de faltas de respeito, presta um serviço muito importante aos cidadãos, ao município e ao ambiente, afirmando o seu compromisso com esta causa, que passa pela dignificação do trabalho da Aanifeira através da denúncia e do combate aos problemas por esta sentidos e do apoio na resolução dos mesmos.