SAP não vai encerrar
Em vários pontos do País têm sido fechados serviços públicos de extrema importância, prejudicando a qualidade de vida das populações e desqualificando os territórios. Por isso, tendo o município e as freguesias de Vendas Novas tido conhecimento de uma eventual intenção da Direcção Regional de Saúde (DRS) do Alentejo fechar o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Vendas Novas, imediatamente desenvolveram um conjunto de diligências «para que mais uma vez não passe de uma simples intenção», como se lia no comunicado emitido, recentemente, pela autarquia da CDU.
Apesar de em reunião, realizada no dia 25 de Outubro, entre o município, as freguesias e a Administração Regional de Saúde, a presidente do Conselho de Administração da Administração Regional de Saúde do Alentejo ter assegurado não haver intenção de fechar o SAP, perante as informações disponíveis e sobretudo a importância do assunto em causa, o município face a notícias mais recentes decidiu pedir nova audiência com carácter de urgência à Administração Regional de Saúde do Alentejo.
Tal reunião realizou-se no dia 7 de Dezembro, tendo a Câmara Municipal reafirmado as suas preocupações e pressionado novamente no sentido de não ser encerrado o SAP do Centro de Saúde de Vendas Novas e, pelo contrário, serem melhoradas as condições e a qualidade dos serviços prestados, sobretudo tendo em consideração o facto do concelho se continuar a desenvolver, vendo o número de habitantes aumentar, as actividades económicas a crescerem, nomeadamente, no Parque Industrial, com vias de comunicação de grande importância regional e nacional, merecendo um olhar especial a Estrada Nacional que atravessa o coração da cidade de Vendas Novas, ou seja, utilizando um argumento extremamente claro: não faz sentido acabar com a prestação de serviços na área da saúde num concelho em desenvolvimento.
Em resposta às questões colocadas foi afirmado que não existia «qualquer decisão sobre o assunto».
No entanto, no dia imediatamente a seguir é capa do Diário de Notícias o seguinte título: «Saúde vai encerrar urgências», onde se podia ler que «as unidades que atendam menos de dez pessoas por noite nas urgências de centros de saúde (...) vão fechar».
No dia 22 de Dezembro, a pedido do Coordenador da Sub-Região de Saúde de Évora e da Directora do Centro de Saúde de Vendas Novas, o presidente da Câmara Municipal recebe-os numa audiência sobre a situação do Centro de Saúde.
Justa reivindicação
Nessa reunião, a autarquia toma conhecimento de que o Serviço de Atendimento Permanente não irá ser encerrado e que será melhorada a qualidade dos serviços e da prestação de cuidados médicos e de saúde à população do concelho, correspondendo esta decisão a uma velha aspiração da população do concelho e a uma justa reivindicação dos órgãos autárquicos que a representa.
Neste sentido, em nota enviada ao Avante!, a Assembleia Municipal de Vendas Novas, reunida em 28 de Dezembro de 2005, «saúda a decisão de não encerramento do SAP do Centro de Saúde de Vendas Novas e as melhorias que se prevêem introduzir no referido Centro de Saúde, destacando o importante contributo dos órgãos autárquicos do concelho, nomeadamente do município, para a obtenção deste resultado». Esta «saudação», aprovada em Assembleia Municipal, foi aprovada com 16 votos a favor (12 CDU e quatro do PSD) e 5 abstenções do PS, tendo-se ausentado no momento da votação o membro Martinho Vieira.
Apesar de em reunião, realizada no dia 25 de Outubro, entre o município, as freguesias e a Administração Regional de Saúde, a presidente do Conselho de Administração da Administração Regional de Saúde do Alentejo ter assegurado não haver intenção de fechar o SAP, perante as informações disponíveis e sobretudo a importância do assunto em causa, o município face a notícias mais recentes decidiu pedir nova audiência com carácter de urgência à Administração Regional de Saúde do Alentejo.
Tal reunião realizou-se no dia 7 de Dezembro, tendo a Câmara Municipal reafirmado as suas preocupações e pressionado novamente no sentido de não ser encerrado o SAP do Centro de Saúde de Vendas Novas e, pelo contrário, serem melhoradas as condições e a qualidade dos serviços prestados, sobretudo tendo em consideração o facto do concelho se continuar a desenvolver, vendo o número de habitantes aumentar, as actividades económicas a crescerem, nomeadamente, no Parque Industrial, com vias de comunicação de grande importância regional e nacional, merecendo um olhar especial a Estrada Nacional que atravessa o coração da cidade de Vendas Novas, ou seja, utilizando um argumento extremamente claro: não faz sentido acabar com a prestação de serviços na área da saúde num concelho em desenvolvimento.
Em resposta às questões colocadas foi afirmado que não existia «qualquer decisão sobre o assunto».
No entanto, no dia imediatamente a seguir é capa do Diário de Notícias o seguinte título: «Saúde vai encerrar urgências», onde se podia ler que «as unidades que atendam menos de dez pessoas por noite nas urgências de centros de saúde (...) vão fechar».
No dia 22 de Dezembro, a pedido do Coordenador da Sub-Região de Saúde de Évora e da Directora do Centro de Saúde de Vendas Novas, o presidente da Câmara Municipal recebe-os numa audiência sobre a situação do Centro de Saúde.
Justa reivindicação
Nessa reunião, a autarquia toma conhecimento de que o Serviço de Atendimento Permanente não irá ser encerrado e que será melhorada a qualidade dos serviços e da prestação de cuidados médicos e de saúde à população do concelho, correspondendo esta decisão a uma velha aspiração da população do concelho e a uma justa reivindicação dos órgãos autárquicos que a representa.
Neste sentido, em nota enviada ao Avante!, a Assembleia Municipal de Vendas Novas, reunida em 28 de Dezembro de 2005, «saúda a decisão de não encerramento do SAP do Centro de Saúde de Vendas Novas e as melhorias que se prevêem introduzir no referido Centro de Saúde, destacando o importante contributo dos órgãos autárquicos do concelho, nomeadamente do município, para a obtenção deste resultado». Esta «saudação», aprovada em Assembleia Municipal, foi aprovada com 16 votos a favor (12 CDU e quatro do PSD) e 5 abstenções do PS, tendo-se ausentado no momento da votação o membro Martinho Vieira.