A Direcção da Organização Regional de Vila Real do PCP voltou, no passado dia 13, a defender a necessidade da criação da Região Administrativa de Trás-os-Montes e Alto Douro, como condição básica para a resolução dos problemas dos transmontanos. Aliás, a lógica, afirma, ditaria que a «ressuscitada» AMTAD colocasse como prioridade esta reivindicação.
A DORVI lamenta, ainda, o atraso na estruturação do Ensino Básico na Região, que leva a que escolas como a de Medões, tenha «banda larga» mas não possua cantina e obrigue as crianças a deslocarem-se a pé, porque transportes... só para distâncias superiores a 3 km. Ou seja, na «pressa de economizar», e para que o não acusam de não tomar decisões, o Governo toma medidas «erradas e precipitadas», à custa das crianças e das regiões já deprimidas do Interior.
A situação e o futuro da Região Demarcada do Douro é outra preocupação do PCP, que rejeita a «visão redutora» dos critérios que estiveram na constituição da Comissão para as comemorações dos 250 anos do Douro. Assim, o PCP promoverá em Maio, na cidade da Régua, uma iniciativa comemorativa da data, onde abordará e perspectivará o futuro do Douro, da Região e dos viticultores.